Polimorfismo do gene timidilato sintase e nível plasmático total de homocisteína em um grupo de pacientes turcos com artrite reumatoide: relação com a atividade da doença e toxicidade ao metotrexato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borman,Pınar
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Taşbaş,Özgur, Karabulut,Halil, Tukun,Ajlan, Yorgancıoğlu,Rezan
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042015000600485
Resumo: Resumo Introdução: Relata-se que o polimorfismo do gene timidilato sintase (TS) e a homocisteína têm relação com o metabolismo do metotrexato (MTX), com achados conflitantes. O objetivo deste estudo foi determinar os níveis de homocisteína e a frequência de polimorfismos de repetição tripla (TS3R) e dupla (TS2R) do gene TS em um grupo de pacientes turcos com AR e avaliar sua associação com a toxicidade ao MTX e a atividade da doença. Métodos: Foram incluídos no estudo 64 pacientes com AR e 31 indivíduos no grupo controle, com média de 48,7 ± 12,5 e 46,2 ± 13,4 anos. Foram obtidas as características demográficas e foi registrado o número de pacientes que relataram efeitos adversos ao MTX no grupo AR. Foram analisados os níveis de homocisteína e os polimorfismos TS2R/TS3R. Foi determinada a distribuição de genótipos de acordo com a toxicidade ao MTX e a atividade da doença. Resultados: Os dados demográficos foram semelhantes entre os pacientes e controles. Todos faziam suplementação de ácido fólico a uma dose média de 5 mg/semana. Dos 64 pacientes, 36 apresentaram efeitos adversos ao tratamento com MTX. Encontrou-se uma frequência de polimorfismos TS2R e TS3R semelhante nos grupos AR e controle. Encontrou-se que os polimorfismos TS2R e TS3R eram semelhantes em pacientes com e sem eventos adversos relacionados com o MTX. O nível médio de homocisteína também foi similar em pacientes com e sem polimorfismo do gene TS, mas era mais elevado (12,45 μmol/L vs. 10,7 μmol/L) em pacientes com do que sem efeitos adversos relacionados com o MTX. O nível médio de homocisteína se correlacionou com o VHS no grupo AR. Conclusões: Os níveis de homocisteína podem afetar a atividade da doença e a toxicidade ao MTX, mas os polimorfismos 2 R e 3 R no gene TS não se correlacionaram com a toxicidade ao MTX em pacientes com AR que recebem suplementação de ácido fólico. São necessários mais estudos para esclarecer os polimorfismos em outras enzimas que podem ser responsáveis pela toxicidade ao MTX em pacientes com AR.
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