Comorbidades em pacientes com osteoartrite: frequência e impacto na dor e na função física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite,Alice Abath
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Costa,Aline Jurema Gesteira, Lima,Beatriz de Arruda Matheos de, Padilha,Adriana Valentina Lopes, Albuquerque,Emidio Cavalcanti de, Marques,Claudia Diniz Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042011000200002
Resumo: INTRODUÇÃO: Uma vez que a prevalência da osteoartrite (OA) aumenta com o envelhecimento, é comum a coexistência de outras doenças crônicas. OBJETIVOS: Avaliar a frequência de comorbidades em pacientes com OA e mensurar o impacto destas na dor e a função física nesses pacientes. MÉTODOS: Estudo transversal em pacientes portadores de OA do ambulatório de reumatologia do IMIP. A dor foi mensurada pela Escala Visual Analógica (EVA) e a função física pelos índices de Lequesne e SACRAH. Foi realizado um screening para depressão, além de aferição de medidas antropométricas, pressão arterial, dosagem da glicemia de jejum e perfil lipídico. RESULTADOS: Foram estudados 91 pacientes, com média de idade de 59,3 anos, sendo 91,4% do sexo feminino. A frequência de síndrome metabólica foi de 54,9%. Hipertensão arterial sistêmica ocorreu em 75,8% dos casos, dislipidemia em 52,6% e obesidade em 57,1%. O screening para depressão foi positivo em 61,3% dos pacientes. Quando comparamos individualmente os componentes da síndrome metabólica, observamos que pacientes com hipertensão apresentavam maiores escores no SACRAH com diferença estatisticamente significante (P = 0,035). Para as outras variáveis, não foram demonstradas diferenças entre os escores Lequesne, SACRAH e EVA. CONCLUSÃO: Foi observada uma alta frequência de depressão, síndrome metabólica e de seus componentes isoladamente nesse grupo de pacientes com OA, podendo haver impacto da presença destes na dor e na função física desses pacientes. Tais resultados demonstraram a necessidade de investigação e tratamento dessas comorbidades em pacientes com OA.
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