Efeito de inibidores da sintase de óxido nítrico na dor inflamatória articular e influxo celular da artrite induzida por zymosan em ratos
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042003000400002 |
Resumo: | OBJETIVO: Investigar o papel do óxido nítrico (NO) no influxo celular (IC) e a incapacitação articular (IA) na artrite por zymosan (AZy). MÉTODOS: Ratos Wistar receberam injeção de Zy (1mg) no joelho direito. Grupos-controles receberam salina. A IA foi avaliada pelo Teste de incapacitação articular para ratos. Após sacrifício, o IC e a liberação de PGE2 foram avaliados no lavado articular. Avaliou-se o edema pela diferença peso úmido/peso seco do tecido articular. Grupos foram tratados i.p. com L-NAME - inibidor de sintases de NO (NOS) (LN=30-300mg/kg) ou aminoguanidina (AG= 30-300mg/kg) - inibidor seletivo de iNOS 30 min antes ou 2 h após o Zy. RESULTADOS: O pré-tratamento com L-NAME ou AG inibiu de forma dose-dependente a IA e o IC, mas não o edema ou a liberação de PGE2, sendo máximo para LN ou AG (100mg/kg). L-arginina (1g/kg) co-injetada com LN (100mg/kg) reverteu a inibição da IA e do IC. D-NAME (100mg/kg) não teve efeito. Co-injeção de naloxona (antagonista opióide) reverteu o efeito de LN e AG sobre a IA. A pressão arterial média elevou-se (p<0,01) após LN (100mg/kg), mas não com AG (100mg/kg). LN e AG (100mg/kg) dados 2 h após Zy não tiveram efeito. Azul de metileno (inibidor de GMPc), e não hemoglobina (scavenger de NO), reduziu IA e IC (p<0,01). Nitroprussiato de sódio (doador de NO) dado 2 h após Zy, reduziu a IA, mas não o IC (p<0,01). CONCLUSÕES: A antinocicepção na AZy por inibição da iNOS só ocorre como pré-tratamento, por efeito antiinflamatório via GMPc, independentemente de NO exógeno ou de PGE2, associada à liberação de opióides endógenos. Um doador de NO produz analgesia na AZy. Enfim, o trabalho demonstra efeito analgésico de um doador de NO em um modelo de periartrite, abrindo a perspectiva do uso dessas substâncias em humanos. |
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Efeito de inibidores da sintase de óxido nítrico na dor inflamatória articular e influxo celular da artrite induzida por zymosan em ratosÓxido nítricoartritedorhiperalgesianeutrófiloszymosanOBJETIVO: Investigar o papel do óxido nítrico (NO) no influxo celular (IC) e a incapacitação articular (IA) na artrite por zymosan (AZy). MÉTODOS: Ratos Wistar receberam injeção de Zy (1mg) no joelho direito. Grupos-controles receberam salina. A IA foi avaliada pelo Teste de incapacitação articular para ratos. Após sacrifício, o IC e a liberação de PGE2 foram avaliados no lavado articular. Avaliou-se o edema pela diferença peso úmido/peso seco do tecido articular. Grupos foram tratados i.p. com L-NAME - inibidor de sintases de NO (NOS) (LN=30-300mg/kg) ou aminoguanidina (AG= 30-300mg/kg) - inibidor seletivo de iNOS 30 min antes ou 2 h após o Zy. RESULTADOS: O pré-tratamento com L-NAME ou AG inibiu de forma dose-dependente a IA e o IC, mas não o edema ou a liberação de PGE2, sendo máximo para LN ou AG (100mg/kg). L-arginina (1g/kg) co-injetada com LN (100mg/kg) reverteu a inibição da IA e do IC. D-NAME (100mg/kg) não teve efeito. Co-injeção de naloxona (antagonista opióide) reverteu o efeito de LN e AG sobre a IA. A pressão arterial média elevou-se (p<0,01) após LN (100mg/kg), mas não com AG (100mg/kg). LN e AG (100mg/kg) dados 2 h após Zy não tiveram efeito. Azul de metileno (inibidor de GMPc), e não hemoglobina (scavenger de NO), reduziu IA e IC (p<0,01). Nitroprussiato de sódio (doador de NO) dado 2 h após Zy, reduziu a IA, mas não o IC (p<0,01). CONCLUSÕES: A antinocicepção na AZy por inibição da iNOS só ocorre como pré-tratamento, por efeito antiinflamatório via GMPc, independentemente de NO exógeno ou de PGE2, associada à liberação de opióides endógenos. Um doador de NO produz analgesia na AZy. Enfim, o trabalho demonstra efeito analgésico de um doador de NO em um modelo de periartrite, abrindo a perspectiva do uso dessas substâncias em humanos.Sociedade Brasileira de Reumatologia2003-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042003000400002Revista Brasileira de Reumatologia v.43 n.4 2003reponame:Revista Brasileira de Reumatologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)instacron:SBR10.1590/S0482-50042003000400002info:eu-repo/semantics/openAccessRocha,Francisco Airton Castro daRocha,José Carlos da SilvaPeixoto,Magno Eric BarbosaJancar,SoniaCunha,Fernando de QueirozRibeiro,Ronaldo de Albuquerquepor2013-08-20T00:00:00Zoai:scielo:S0482-50042003000400002Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0482-5004&lng=pt&nrm=isoONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbre@terra.com.br1809-45700482-5004opendoar:2013-08-20T00:00Revista Brasileira de Reumatologia (Online) - Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)false |
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