Correlação entre variáveis demográficas e clínicas, e a gravidade da fibromialgia
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Reumatologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042013000600003 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A fibromialgia (FM) é uma condição reumatológica que se caracteriza por um quadro de dor crônica generalizada, hiperalgesia e alodinia. Podem estar presentes sintomas como fadiga, distúrbios do sono, rigidez matinal, cefaleia e parestesias. Também está associada a outras comorbidades, como depressão, ansiedade, síndrome do intestino irritável, síndrome miofascial e síndrome uretral inespecífica. Poucos trabalhos têm abordado a evolução da FM, em especial em relação a médio e longo prazo. Por que alguns pacientes se saem melhor do que outros, apesar de serem submetidos ao mesmo tratamento? OBJETIVO: Determinar se há correlação entre variáveis demográficas e clínicas, e a gravidade da FM. MATERIAL E MÉTODOS: Sessenta mulheres que preencheram os critérios de classificação para FM do American College of Rheumatology de 1990 foram divididas em três grupos, de acordo com a gravidade estabelecida pelo Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ): severa (70-100); moderada (50-70) e leve (0-50). RESULTADOS: Foram analisadas nove variáveis demográficas e clínicas, sendo observada diferença significativa (P < 0,05) apenas nos grupos de maiores escores do FIQ, com a presença de depressão e interesses trabalhistas. CONCLUSÃO: O impacto da FM medido pelo FIQ se correlaciona diretamente com a intensidade da depressão e a presença de interesses trabalhistas. |
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