Possíveis alterações no mecanismo minimizador de energia da caminhada em decorrência da dor lombar crônica - revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Alberito Rodrigo de
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Andrade,Alexandro, Peyré-Tartaruga,Leonardo Alexandre
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Reumatologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042015000100055
Resumo: Um dos objetivos da marcha é deslocar o corpo no espaço da forma mais econômica possível. Porém, pouco se sabe como os aspectos mecânicos e energéticos da caminhada são afetados pela dor lombar. Ainda, caso haja prejuízos, é pequeno o conhecimento de como as características mecânicas e energéticas da caminhada se manifestam nas atividades funcionais, principalmente nos mecanismos minimizadores de energia da locomoção. Este estudo teve por objetivos: a) descrever os principais mecanismos minimizadores de energia da locomoção; e b) verificar se há indicativos de prejuízos nas características mecânicas e energéticas da caminhada decorrentes da dor lombar crônica (DLC) que possam comprometer os mecanismos minimizadores. Estudo caracterizado como revisão narrativa de literatura. A principal teoria que explica a minimização do dispêndio energético durante a caminhada é a do pêndulo invertido pelo qual o mecanismo minimizador converte energia cinética em energia potencial do centro de massa e vice-versa durante a passada. Esse mecanismo é fortemente influenciado por parâmetros espaços-temporais da marcha, tais como comprimento de passo e velocidade preferida da caminhada, que, por sua vez, podem estar severamente alterados em pacientes com dor lombar crônica. Contudo ainda há muito que se entender sobre os efeitos da dor lombar crônica sobre a capacidade do indivíduo de praticar uma marcha econômica, pois os prejuízos funcionais podem comprometer características mecânicas e energéticas dessa modalidade de marcha e torná-la mais dispendiosa. Desta forma, há indicativos de que tais mudanças funcionais possam comprometer os mecanismos minimizadores de energia.
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