Sexualidade e agenesia de vagina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Sexualidade Humana (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/594 |
Resumo: | O objetivodeste estudo foi avaliar a vivência afetiva e sexual das mu lheres com agenesia de vagina. Foram entrevistadas quinze clientes e os dados foram submetidos a análise qualitativa. Observamos que a maioria das clientes procuraram assistência por amenorréia. A revelação da anoma lia gera sensações de ansiedade, dúvida e insegurança quando as clientes se percebem diferentes das demais mulheres em função do defeito. A impossi bilidade de procriar é o fator mais marcante a ser trabalhado. Há necessi dadede adaptação e para tal é importante o apoio e a cooperação da família e do parceiro, sendo imprescindível a orientação por equipe médica e de psicólogos. Quanto à resposta sexual, observamos que não há interferência negativa sobre a fisiologia sexual pois, de modo geral, as cJjentes têm libido, lubrificam-se eficazmente para o coito (quando a vagina foi reconstituída)e relatam orgasmo em freqüência semelhante à população normal. Em relaçãoà dispareunia observamos, em alguns casos, dor na raiz das coxas, exatamente na base dos retalhos cutâneos da enxertia cirúrgica.A escolha do tratamento deveser em comum acordo com a cliente e para seu êxito é fundamental a assistência médica e psicológica. Na nossa experiência, a dilatação progressiva foi a melhor opção terapêutica. |
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