Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Raquel
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Machado,Isabel Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Botany
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000300013
Resumo: O gênero Rodriguezia distribui-se pela América Tropical, com cerca de 40 espécies, pouco conhecidas quanto à biologia floral e polinização. Rodriguezia bahiensis é endêmica ao Nordeste do Brasil e apresenta flores com atributos associados às síndromes de psicofilia e melitofilia. No entanto, a população estudada está associada a uma ampla guilda de visitantes florais incluindo borboletas, abelhas, mariposas, beija-flores e moscas Acroceridae, este último grupo registrado pela primeira vez atuando como polinizadores em representantes de Orchidaceae. As flores apresentam néctar como recurso, encontrado em baixa quantidade, o que em conjunto com a presença de guias de néctar imitando pólen sugere a ocorrência de um mecanismo de polinização combinando recompensa e engano. Embora a população estudada esteja associada a uma larga guilda de visitantes, a formação natural de frutos da população é baixa (6,57%), o que pode estar associado à alta frequência de pilhadores e possível auto-incompatibilidade na espécie estudada.
id SBSP-1_05785721ac8dd3b5b6452a91cbe693e2
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-84042006000300013
network_acronym_str SBSP-1
network_name_str Brazilian Journal of Botany
repository_id_str
spelling Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em OrchidaceaeOrchidaceae generalistapolinização por moscasRodrigueziaPhilopotaO gênero Rodriguezia distribui-se pela América Tropical, com cerca de 40 espécies, pouco conhecidas quanto à biologia floral e polinização. Rodriguezia bahiensis é endêmica ao Nordeste do Brasil e apresenta flores com atributos associados às síndromes de psicofilia e melitofilia. No entanto, a população estudada está associada a uma ampla guilda de visitantes florais incluindo borboletas, abelhas, mariposas, beija-flores e moscas Acroceridae, este último grupo registrado pela primeira vez atuando como polinizadores em representantes de Orchidaceae. As flores apresentam néctar como recurso, encontrado em baixa quantidade, o que em conjunto com a presença de guias de néctar imitando pólen sugere a ocorrência de um mecanismo de polinização combinando recompensa e engano. Embora a população estudada esteja associada a uma larga guilda de visitantes, a formação natural de frutos da população é baixa (6,57%), o que pode estar associado à alta frequência de pilhadores e possível auto-incompatibilidade na espécie estudada.Sociedade Botânica de São Paulo2006-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000300013Brazilian Journal of Botany v.29 n.3 2006reponame:Brazilian Journal of Botanyinstname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)instacron:SBSP10.1590/S0100-84042006000300013info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho,RaquelMachado,Isabel Cristinapor2007-02-09T00:00:00Zoai:scielo:S0100-84042006000300013Revistahttps://www.scielo.br/j/rbb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbrazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com1806-99590100-8404opendoar:2007-02-09T00:00Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)false
dc.title.none.fl_str_mv Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
title Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
spellingShingle Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
Carvalho,Raquel
Orchidaceae generalista
polinização por moscas
Rodriguezia
Philopota
title_short Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
title_full Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
title_fullStr Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
title_full_unstemmed Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
title_sort Rodriguezia bahiensis Rchb. f. : biologia floral, polinizadores e primeiro registro de polinização por moscas Acroceridae em Orchidaceae
author Carvalho,Raquel
author_facet Carvalho,Raquel
Machado,Isabel Cristina
author_role author
author2 Machado,Isabel Cristina
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Carvalho,Raquel
Machado,Isabel Cristina
dc.subject.por.fl_str_mv Orchidaceae generalista
polinização por moscas
Rodriguezia
Philopota
topic Orchidaceae generalista
polinização por moscas
Rodriguezia
Philopota
description O gênero Rodriguezia distribui-se pela América Tropical, com cerca de 40 espécies, pouco conhecidas quanto à biologia floral e polinização. Rodriguezia bahiensis é endêmica ao Nordeste do Brasil e apresenta flores com atributos associados às síndromes de psicofilia e melitofilia. No entanto, a população estudada está associada a uma ampla guilda de visitantes florais incluindo borboletas, abelhas, mariposas, beija-flores e moscas Acroceridae, este último grupo registrado pela primeira vez atuando como polinizadores em representantes de Orchidaceae. As flores apresentam néctar como recurso, encontrado em baixa quantidade, o que em conjunto com a presença de guias de néctar imitando pólen sugere a ocorrência de um mecanismo de polinização combinando recompensa e engano. Embora a população estudada esteja associada a uma larga guilda de visitantes, a formação natural de frutos da população é baixa (6,57%), o que pode estar associado à alta frequência de pilhadores e possível auto-incompatibilidade na espécie estudada.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000300013
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042006000300013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-84042006000300013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Botany v.29 n.3 2006
reponame:Brazilian Journal of Botany
instname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)
instacron:SBSP
instname_str Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)
instacron_str SBSP
institution SBSP
reponame_str Brazilian Journal of Botany
collection Brazilian Journal of Botany
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)
repository.mail.fl_str_mv brazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com
_version_ 1754734839347544064