Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rio,Maria Carolina S.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Kinoshita,Luiza S., Castro,Marília M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Botany
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042005000400006
Resumo: Quatro espécies de Forsteronia encontradas em regiões de cerrado tiveram sua anatomia foliar investigada com o objetivo de levantar caracteres que auxiliem a identificar indivíduos em estádio vegetativo. Indivíduos de F. australis Müll.Arg., F. glabrescens Müll.Arg., F. pubescens A.DC. e F. thyrsoidea (Vell.) Müll.Arg. foram coletados em Moji-Guaçu e Itirapina (São Paulo, Brasil). De acordo com os dados obtidos, é possível identificar indivíduos em estádio vegetativo através da estrutura foliar. Dois caracteres macromorfológicos e quatro anatômicos diferenciam F. australis de F. glabrescens: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordão de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. ocorrência de hipoderme secretora no pecíolo; 4. ocorrência de indumento nas domácias; 5. ocorrência de idioblastos secretores e aspecto da sua secreção; 6. tipo dos coléteres axilares. F. pubescens distingue-se de F. thyrsoidea por oito caracteres: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordões de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. formato do feixe vascular; 4. posição dos idioblastos secretores no pecíolo; 5. tipo de mesofilo; 6. ocorrência de idioblastos cristalíferos; 7. ocorrência de idioblastos secretores ao redor do feixe vascular mediano; 8. ocorrência de coléter axilar ramificado. A anatomia das domácias e os coléteres dos tipos séssil e ramificado são ineditamente descritos para órgãos vegetativos de espécies de Apocynaceae. Os caracteres levantados têm importância taxonômica e são úteis na identificação das espécies de Forsteronia, contribuindo dessa forma para uma melhor delimitação das espécies consideradas semelhantes ocorrentes nos cerrados paulistas.
id SBSP-1_24d7d25bdd4cf455bdb2a12875121420
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-84042005000400006
network_acronym_str SBSP-1
network_name_str Brazilian Journal of Botany
repository_id_str
spelling Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistasanatomia foliarcerradodomáciasestruturas secretorasForsteroniaQuatro espécies de Forsteronia encontradas em regiões de cerrado tiveram sua anatomia foliar investigada com o objetivo de levantar caracteres que auxiliem a identificar indivíduos em estádio vegetativo. Indivíduos de F. australis Müll.Arg., F. glabrescens Müll.Arg., F. pubescens A.DC. e F. thyrsoidea (Vell.) Müll.Arg. foram coletados em Moji-Guaçu e Itirapina (São Paulo, Brasil). De acordo com os dados obtidos, é possível identificar indivíduos em estádio vegetativo através da estrutura foliar. Dois caracteres macromorfológicos e quatro anatômicos diferenciam F. australis de F. glabrescens: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordão de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. ocorrência de hipoderme secretora no pecíolo; 4. ocorrência de indumento nas domácias; 5. ocorrência de idioblastos secretores e aspecto da sua secreção; 6. tipo dos coléteres axilares. F. pubescens distingue-se de F. thyrsoidea por oito caracteres: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordões de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. formato do feixe vascular; 4. posição dos idioblastos secretores no pecíolo; 5. tipo de mesofilo; 6. ocorrência de idioblastos cristalíferos; 7. ocorrência de idioblastos secretores ao redor do feixe vascular mediano; 8. ocorrência de coléter axilar ramificado. A anatomia das domácias e os coléteres dos tipos séssil e ramificado são ineditamente descritos para órgãos vegetativos de espécies de Apocynaceae. Os caracteres levantados têm importância taxonômica e são úteis na identificação das espécies de Forsteronia, contribuindo dessa forma para uma melhor delimitação das espécies consideradas semelhantes ocorrentes nos cerrados paulistas.Sociedade Botânica de São Paulo2005-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042005000400006Brazilian Journal of Botany v.28 n.4 2005reponame:Brazilian Journal of Botanyinstname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)instacron:SBSP10.1590/S0100-84042005000400006info:eu-repo/semantics/openAccessRio,Maria Carolina S.Kinoshita,Luiza S.Castro,Marília M.por2006-08-01T00:00:00Zoai:scielo:S0100-84042005000400006Revistahttps://www.scielo.br/j/rbb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbrazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com1806-99590100-8404opendoar:2006-08-01T00:00Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)false
dc.title.none.fl_str_mv Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
title Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
spellingShingle Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
Rio,Maria Carolina S.
anatomia foliar
cerrado
domácias
estruturas secretoras
Forsteronia
title_short Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
title_full Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
title_fullStr Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
title_full_unstemmed Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
title_sort Anatomia foliar como subsídio para a taxonomia de espécies de Forsteronia G. Mey. (Apocynaceae) dos cerrados paulistas
author Rio,Maria Carolina S.
author_facet Rio,Maria Carolina S.
Kinoshita,Luiza S.
Castro,Marília M.
author_role author
author2 Kinoshita,Luiza S.
Castro,Marília M.
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rio,Maria Carolina S.
Kinoshita,Luiza S.
Castro,Marília M.
dc.subject.por.fl_str_mv anatomia foliar
cerrado
domácias
estruturas secretoras
Forsteronia
topic anatomia foliar
cerrado
domácias
estruturas secretoras
Forsteronia
description Quatro espécies de Forsteronia encontradas em regiões de cerrado tiveram sua anatomia foliar investigada com o objetivo de levantar caracteres que auxiliem a identificar indivíduos em estádio vegetativo. Indivíduos de F. australis Müll.Arg., F. glabrescens Müll.Arg., F. pubescens A.DC. e F. thyrsoidea (Vell.) Müll.Arg. foram coletados em Moji-Guaçu e Itirapina (São Paulo, Brasil). De acordo com os dados obtidos, é possível identificar indivíduos em estádio vegetativo através da estrutura foliar. Dois caracteres macromorfológicos e quatro anatômicos diferenciam F. australis de F. glabrescens: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordão de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. ocorrência de hipoderme secretora no pecíolo; 4. ocorrência de indumento nas domácias; 5. ocorrência de idioblastos secretores e aspecto da sua secreção; 6. tipo dos coléteres axilares. F. pubescens distingue-se de F. thyrsoidea por oito caracteres: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordões de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. formato do feixe vascular; 4. posição dos idioblastos secretores no pecíolo; 5. tipo de mesofilo; 6. ocorrência de idioblastos cristalíferos; 7. ocorrência de idioblastos secretores ao redor do feixe vascular mediano; 8. ocorrência de coléter axilar ramificado. A anatomia das domácias e os coléteres dos tipos séssil e ramificado são ineditamente descritos para órgãos vegetativos de espécies de Apocynaceae. Os caracteres levantados têm importância taxonômica e são úteis na identificação das espécies de Forsteronia, contribuindo dessa forma para uma melhor delimitação das espécies consideradas semelhantes ocorrentes nos cerrados paulistas.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042005000400006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042005000400006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-84042005000400006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Botânica de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Botany v.28 n.4 2005
reponame:Brazilian Journal of Botany
instname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)
instacron:SBSP
instname_str Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)
instacron_str SBSP
institution SBSP
reponame_str Brazilian Journal of Botany
collection Brazilian Journal of Botany
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)
repository.mail.fl_str_mv brazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com
_version_ 1754734839022485504