Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Botany |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042010000200015 |
Resumo: | Diversos ecossistemas são encontrados ao longo da área litorânea do Estado do Rio de Janeiro onde se desenvolvem atividades apícolas visando à produção de própolis, entretanto, poucos são os trabalhos que tratam da análise palinológica da própolis dessa região. Foram analisadas vinte e quatro amostras de própolis coletadas ao longo do ano de 1997 e procedentes de três apiários localizados em áreas distintas da vertente atlântica na zona oeste do município do Rio de Janeiro. As análises palinológicas foram realizadas a partir da remoção da cera e resina com etanol e, pelo uso da acetólise, contando-se 500 grãos de pólen por amostra. Em todas as amostras houve a predominância do tipo polínico Eucalyptus em conjunto com Mimosa caesalpiniaefolia, além de Mimosa scabrella que, no entanto, foi observado com valores mais baixos. Cecropia esteve presente na maioria das amostras, mas seus percentuais variaram muito. Anacardiaceae (quatro tipos polínicos), Asteraceae, Citrus, Cocos e Poaceae também ocorreram na maioria das amostras, mas sempre com baixos valores. As formações vegetais originais da região (mata atlântica e restinga) foram representadas por alguns tipos polínicos com percentuais abaixo de 3% (Astronium, Casearia, Celtis, Mansoa/Sparattosperma, Myrcia, Schinus e Tabebuia). As análises estatísticas refletiram a correlação entre as espécies de plantas reconhecidas através de seus grãos de pólen e as áreas de estudo. A análise palinológica da própolis marrom demonstrou principalmente a semelhança dos espectros polínicos nessas três áreas, evidenciando a vegetação alterada (de áreas degradadas e cultivo). |
id |
SBSP-1_5b7cf986ffd64027244cf5046646891f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-84042010000200015 |
network_acronym_str |
SBSP-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Botany |
repository_id_str |
|
spelling |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológicaanálise palinológicaApis melliferaprópolisRio de JaneirovegetaçãoDiversos ecossistemas são encontrados ao longo da área litorânea do Estado do Rio de Janeiro onde se desenvolvem atividades apícolas visando à produção de própolis, entretanto, poucos são os trabalhos que tratam da análise palinológica da própolis dessa região. Foram analisadas vinte e quatro amostras de própolis coletadas ao longo do ano de 1997 e procedentes de três apiários localizados em áreas distintas da vertente atlântica na zona oeste do município do Rio de Janeiro. As análises palinológicas foram realizadas a partir da remoção da cera e resina com etanol e, pelo uso da acetólise, contando-se 500 grãos de pólen por amostra. Em todas as amostras houve a predominância do tipo polínico Eucalyptus em conjunto com Mimosa caesalpiniaefolia, além de Mimosa scabrella que, no entanto, foi observado com valores mais baixos. Cecropia esteve presente na maioria das amostras, mas seus percentuais variaram muito. Anacardiaceae (quatro tipos polínicos), Asteraceae, Citrus, Cocos e Poaceae também ocorreram na maioria das amostras, mas sempre com baixos valores. As formações vegetais originais da região (mata atlântica e restinga) foram representadas por alguns tipos polínicos com percentuais abaixo de 3% (Astronium, Casearia, Celtis, Mansoa/Sparattosperma, Myrcia, Schinus e Tabebuia). As análises estatísticas refletiram a correlação entre as espécies de plantas reconhecidas através de seus grãos de pólen e as áreas de estudo. A análise palinológica da própolis marrom demonstrou principalmente a semelhança dos espectros polínicos nessas três áreas, evidenciando a vegetação alterada (de áreas degradadas e cultivo).Sociedade Botânica de São Paulo2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042010000200015Brazilian Journal of Botany v.33 n.2 2010reponame:Brazilian Journal of Botanyinstname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)instacron:SBSP10.1590/S0100-84042010000200015info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas,Alex da Silva deBarth,Ortrud MonikaLuz,Cynthia Fernandes Pinto dapor2010-09-01T00:00:00Zoai:scielo:S0100-84042010000200015Revistahttps://www.scielo.br/j/rbb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbrazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com1806-99590100-8404opendoar:2010-09-01T00:00Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica |
title |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica |
spellingShingle |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica Freitas,Alex da Silva de análise palinológica Apis mellifera própolis Rio de Janeiro vegetação |
title_short |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica |
title_full |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica |
title_fullStr |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica |
title_full_unstemmed |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica |
title_sort |
Própolis marrom da vertente atlântica do Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma avaliação palinológica |
author |
Freitas,Alex da Silva de |
author_facet |
Freitas,Alex da Silva de Barth,Ortrud Monika Luz,Cynthia Fernandes Pinto da |
author_role |
author |
author2 |
Barth,Ortrud Monika Luz,Cynthia Fernandes Pinto da |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas,Alex da Silva de Barth,Ortrud Monika Luz,Cynthia Fernandes Pinto da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
análise palinológica Apis mellifera própolis Rio de Janeiro vegetação |
topic |
análise palinológica Apis mellifera própolis Rio de Janeiro vegetação |
description |
Diversos ecossistemas são encontrados ao longo da área litorânea do Estado do Rio de Janeiro onde se desenvolvem atividades apícolas visando à produção de própolis, entretanto, poucos são os trabalhos que tratam da análise palinológica da própolis dessa região. Foram analisadas vinte e quatro amostras de própolis coletadas ao longo do ano de 1997 e procedentes de três apiários localizados em áreas distintas da vertente atlântica na zona oeste do município do Rio de Janeiro. As análises palinológicas foram realizadas a partir da remoção da cera e resina com etanol e, pelo uso da acetólise, contando-se 500 grãos de pólen por amostra. Em todas as amostras houve a predominância do tipo polínico Eucalyptus em conjunto com Mimosa caesalpiniaefolia, além de Mimosa scabrella que, no entanto, foi observado com valores mais baixos. Cecropia esteve presente na maioria das amostras, mas seus percentuais variaram muito. Anacardiaceae (quatro tipos polínicos), Asteraceae, Citrus, Cocos e Poaceae também ocorreram na maioria das amostras, mas sempre com baixos valores. As formações vegetais originais da região (mata atlântica e restinga) foram representadas por alguns tipos polínicos com percentuais abaixo de 3% (Astronium, Casearia, Celtis, Mansoa/Sparattosperma, Myrcia, Schinus e Tabebuia). As análises estatísticas refletiram a correlação entre as espécies de plantas reconhecidas através de seus grãos de pólen e as áreas de estudo. A análise palinológica da própolis marrom demonstrou principalmente a semelhança dos espectros polínicos nessas três áreas, evidenciando a vegetação alterada (de áreas degradadas e cultivo). |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042010000200015 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042010000200015 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-84042010000200015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Botany v.33 n.2 2010 reponame:Brazilian Journal of Botany instname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP) instacron:SBSP |
instname_str |
Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP) |
instacron_str |
SBSP |
institution |
SBSP |
reponame_str |
Brazilian Journal of Botany |
collection |
Brazilian Journal of Botany |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP) |
repository.mail.fl_str_mv |
brazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com |
_version_ |
1754734840374099968 |