Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Botany |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042004000300007 |
Resumo: | Foi realizada a descrição da comunidade arbórea da floresta estacional localizada na Estação Ecológica do Tapacurá, município de São Lourenço da Mata, Pernambuco, com objetivo de avaliar suas relações com outras florestas da região. A área de estudo (8º03'04''-8º03'53'S e 35º09'55''- 35º10'48''W) apresenta cotas altitudinais variando entre 100 a 140 m e precipitação média de 1.300 mm. ano-1 Foram amostrados todos os indivíduos vivos ou mortos, ainda de pé, com DAP > 5 cm, presentes em 50 parcelas (10 × 20 m) e selecionados sete levantamentos quantitativos com objetivo de comparar as florestas da região. Foram amostradas 88 espécies/morfoespécies, incluindo três táxons não identificados. A maioria das espécies apresenta folhas simples (68,2%) e mesófilas (76,1%). A densidade total, área basal total, altura e diâmetro médios e máximos foram 1.145 ind. ha¹; 23,9 m².ha-1; 10,73 m (± 4,67); 32 m; 13,14 cm (± 6,98) e 77,35 cm, respectivamente. No estrato mais baixo (abaixo de 8 m), destacaram-se Gustavia augusta (Lecythidaceae), Actinostemon verticillatus (Euphorbiaceae) e Psychotria capitata (Rubiaceae). No estrato médio (17 a 20 m), destacou-se Chamaecrista ensiformis (Fabaceae) e, no estrato superior (acima de 26 m), Pterocarpus rohrii (Fabaceae) e Tabebuia serratifolia (Bignoniaceae). Considerando os aspectos fisionômicos e estruturais, bem como os resultados das análises multivariadas, pode-se concluir que a área de estudo apresenta maior semelhança com as florestas ombrófilas de terras baixas do que com as estacionais montanas. |
id |
SBSP-1_8f9f330bba398bbb73ac02273614658a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-84042004000300007 |
network_acronym_str |
SBSP-1 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Botany |
repository_id_str |
|
spelling |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasilestrutura verticalfisionomiafloresta estacional semidecidualNordeste do BrasilFoi realizada a descrição da comunidade arbórea da floresta estacional localizada na Estação Ecológica do Tapacurá, município de São Lourenço da Mata, Pernambuco, com objetivo de avaliar suas relações com outras florestas da região. A área de estudo (8º03'04''-8º03'53'S e 35º09'55''- 35º10'48''W) apresenta cotas altitudinais variando entre 100 a 140 m e precipitação média de 1.300 mm. ano-1 Foram amostrados todos os indivíduos vivos ou mortos, ainda de pé, com DAP > 5 cm, presentes em 50 parcelas (10 × 20 m) e selecionados sete levantamentos quantitativos com objetivo de comparar as florestas da região. Foram amostradas 88 espécies/morfoespécies, incluindo três táxons não identificados. A maioria das espécies apresenta folhas simples (68,2%) e mesófilas (76,1%). A densidade total, área basal total, altura e diâmetro médios e máximos foram 1.145 ind. ha¹; 23,9 m².ha-1; 10,73 m (± 4,67); 32 m; 13,14 cm (± 6,98) e 77,35 cm, respectivamente. No estrato mais baixo (abaixo de 8 m), destacaram-se Gustavia augusta (Lecythidaceae), Actinostemon verticillatus (Euphorbiaceae) e Psychotria capitata (Rubiaceae). No estrato médio (17 a 20 m), destacou-se Chamaecrista ensiformis (Fabaceae) e, no estrato superior (acima de 26 m), Pterocarpus rohrii (Fabaceae) e Tabebuia serratifolia (Bignoniaceae). Considerando os aspectos fisionômicos e estruturais, bem como os resultados das análises multivariadas, pode-se concluir que a área de estudo apresenta maior semelhança com as florestas ombrófilas de terras baixas do que com as estacionais montanas.Sociedade Botânica de São Paulo2004-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042004000300007Brazilian Journal of Botany v.27 n.3 2004reponame:Brazilian Journal of Botanyinstname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)instacron:SBSP10.1590/S0100-84042004000300007info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade,Karla V.S.A.Rodal,Maria Jesus N.por2005-03-02T00:00:00Zoai:scielo:S0100-84042004000300007Revistahttps://www.scielo.br/j/rbb/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbrazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com1806-99590100-8404opendoar:2005-03-02T00:00Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil |
title |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil |
spellingShingle |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil Andrade,Karla V.S.A. estrutura vertical fisionomia floresta estacional semidecidual Nordeste do Brasil |
title_short |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil |
title_full |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil |
title_fullStr |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil |
title_full_unstemmed |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil |
title_sort |
Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil |
author |
Andrade,Karla V.S.A. |
author_facet |
Andrade,Karla V.S.A. Rodal,Maria Jesus N. |
author_role |
author |
author2 |
Rodal,Maria Jesus N. |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Andrade,Karla V.S.A. Rodal,Maria Jesus N. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
estrutura vertical fisionomia floresta estacional semidecidual Nordeste do Brasil |
topic |
estrutura vertical fisionomia floresta estacional semidecidual Nordeste do Brasil |
description |
Foi realizada a descrição da comunidade arbórea da floresta estacional localizada na Estação Ecológica do Tapacurá, município de São Lourenço da Mata, Pernambuco, com objetivo de avaliar suas relações com outras florestas da região. A área de estudo (8º03'04''-8º03'53'S e 35º09'55''- 35º10'48''W) apresenta cotas altitudinais variando entre 100 a 140 m e precipitação média de 1.300 mm. ano-1 Foram amostrados todos os indivíduos vivos ou mortos, ainda de pé, com DAP > 5 cm, presentes em 50 parcelas (10 × 20 m) e selecionados sete levantamentos quantitativos com objetivo de comparar as florestas da região. Foram amostradas 88 espécies/morfoespécies, incluindo três táxons não identificados. A maioria das espécies apresenta folhas simples (68,2%) e mesófilas (76,1%). A densidade total, área basal total, altura e diâmetro médios e máximos foram 1.145 ind. ha¹; 23,9 m².ha-1; 10,73 m (± 4,67); 32 m; 13,14 cm (± 6,98) e 77,35 cm, respectivamente. No estrato mais baixo (abaixo de 8 m), destacaram-se Gustavia augusta (Lecythidaceae), Actinostemon verticillatus (Euphorbiaceae) e Psychotria capitata (Rubiaceae). No estrato médio (17 a 20 m), destacou-se Chamaecrista ensiformis (Fabaceae) e, no estrato superior (acima de 26 m), Pterocarpus rohrii (Fabaceae) e Tabebuia serratifolia (Bignoniaceae). Considerando os aspectos fisionômicos e estruturais, bem como os resultados das análises multivariadas, pode-se concluir que a área de estudo apresenta maior semelhança com as florestas ombrófilas de terras baixas do que com as estacionais montanas. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042004000300007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042004000300007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-84042004000300007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Botany v.27 n.3 2004 reponame:Brazilian Journal of Botany instname:Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP) instacron:SBSP |
instname_str |
Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP) |
instacron_str |
SBSP |
institution |
SBSP |
reponame_str |
Brazilian Journal of Botany |
collection |
Brazilian Journal of Botany |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Botany - Sociedade Botânica de São Paulo (SBSP) |
repository.mail.fl_str_mv |
brazbot@gmail.com||brazbot@gmail.com |
_version_ |
1754734838633463808 |