Influência da flora das florestas Amazônica e Atlântica na vegetação do cerrado sensu stricto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Méio,Beatriz B.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Freitas,Cristiane V., Jatobá,Leuseroberta, Silva,Mario E. F., Ribeiro,José F., Henriques,Raimundo P. B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Botany
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-84042003000400002
Resumo: A contribuição das floras Atlântica e Amazônica foi analisada em doze localidades no bioma do cerrado. Um total de 290 espécies de arbustos e árvores foram registradas nas localidades de cerrado. Deste total 41,1% ocorreram apenas no cerrado, sendo provavelmente endêmicas e 58,9% ocorreram nas florestas Atlântica e Amazônica. Para as espécies não endêmicas, a contribuição da floresta Atlântica foi maior (44,8%) do que a da floresta Amazônica (1,4%), com as 12,7% de espécies restantes ocorrendo nos dois biomas florestais. A proporção de espécies com centro de distribuição na floresta Atlântica e Amazônica mostraram um pequeno decréscimo em direção ao centro do bioma do cerrado. Para o primeiro, a distância explicou apenas 30% da variação na proporção de espécies, por um modelo polinomial ajustado aos dados e, para o último, um modelo linear explicou 78% da variação. A proporção de espécies com centro de distribuição na floresta Atlântica mostrou um pequeno aumento com a altitude, mas um modelo polinomial explicou apenas 18% dessa variação. Inversamente, ocorreu um decréscimo linear na proporção de espécies com a altitude para aquelas com centro de distribuição na floresta Amazônica; o modelo explicou 31% da variação. As diferenças na contribuição das floras da floresta Atlântica e Amazônica para a fisionomia de cerrado é discutida com relação às mudanças climáticas durante o Quaternário e diferenças na tolerância entre espécies às queimadas e baixas temperaturas no bioma do Cerrado.
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