Efeito do peso do suíno em terminação ao início da restrição alimentar sobre o desempenho e a qualidade da carcaça

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bertol,Teresinha Marisa
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Ludke,Jorge Vítor, Bellaver,Cláudio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000200018
Resumo: Foi desenvolvido um estudo para determinar em que peso vivo deve se iniciar a restrição alimentar (RA), visando à melhoria do desempenho e da qualidade da carcaça em suínos machos castrados e fêmeas em terminação, alimentados com ração farelada, no período de inverno. Foram comparados quatro tratamentos: T1 - alimentação à vontade (AV) até o abate; T2 - AV até os 90 kg PV e após restrição alimentar (RA) de 10%; T3 - AV até os 75 kg peso e após RA de 10%; T4 - AV até os 60 kg PV e após RA de 10%. O experimento iniciou-se com peso vivo inicial dos animais de 52,58 ± 2,34 kg PV e encerrou-se com o peso de 119,27 ± 1,99 kg PV, quando os animais foram abatidos. A restrição alimentar iniciada em qualquer idade reduziu o ganho de peso diário (GPD), mas não melhorou a conversão alimentar (CA) nem as características de carcaça dos machos castrados. Nas fêmeas, o GPD só foi reduzido naquelas que iniciaram a RA aos 60 kg peso, não havendo melhora da CA e nem da qualidade da carcaça com a RA iniciada em qualquer idade. Portanto, suínos com alto potencial para deposição de carne magra e baixo consumo voluntário de alimento, alimentados com dietas fareladas e contendo níveis adequados de aminoácidos, não respondem à restrição de energia com início entre os 60 e 90 kg PV para melhorar o desempenho e a qualidade da carcaça.
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