Desempenho de vacas Charolês e Nelore desterneiradas aos três ou sete meses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000200029 |
Resumo: | Foi avaliado o desempenho de vacas Charolês (C) e Nelore (N), agrupadas em três classes de idade, jovens (3 e 4 anos), adultas (5 a 7 anos) e velhas (8 ou mais anos), desmamadas aos três (precoce) ou sete meses no outono (tradicional). O peso no outono das vacas desterneiradas aos três meses (T3) foi 45 kg superior ao das vacas com remoção do bezerro aos sete meses (T7). O estado corporal aos sete meses também foi melhor nas vacas do T3 (3,3 contra 2,1 pontos). Vacas do T3 apresentaram maior ganho de peso do parto ao final do período reprodutivo e apresentaram maiores porcentagem de cio (81 contra 51%) e prenhez (67,2 contra 37,3%) e menor intervalo do parto ao primeiro cio pós-parto (102 contra 114 dias) que vacas do T7. Vacas adultas apresentaram melhor estado corporal aos sete meses e tiveram melhor desempenho reprodutivo do que vacas velhas e jovens. A diferença na porcentagem de prenhez entre o T3 e T7 foi mais evidente nas vacas jovens (42,11 contra 12,5%) e velhas (51,72 contra 35,71%) que nas adultas (62,50 contra 53,33%). Vacas C foram mais pesadas que as N, ao parto, aos três e sete meses pós-parto e apresentaram melhor estado corporal aos sete meses. O efeito do desmame precoce no desempenho reprodutivo foi mais evidente nas vacas C. A porcentagem de fêmeas prenhes nas C foi de 80,60% para o T3 e 41,90% para o T7, já nas N as porcentagens foram de 45,50 e 30,00%, respectivamente, para o T3 e T7. Nas vacas C, a produção de leite e a amamentação apresentaram efeito inibidor, sobre a reprodução, mais marcante que nas vacas N. |
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