Características Físicas da Digesta e Resistência de Partículas ao Escape do Rúmen-Retículo em Novilhos Mantidos em Pastagem Natural em Diferentes Estações do Ano
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000300024 |
Resumo: | O tamanho médio de partículas (TMP) e módulo de finura (MF) da dieta, da digesta ruminal e das fezes de novilhos, além da resistência relativa (RR) das partículas ao escape do rúmen-retículo, foram estudados em uma pastagem natural da Zona da Mata de Minas Gerais, durante a Época 1 (E1), que abrangeu os meses fevereiro/março/abril, e Época 2 (E2), correspondente aos meses de agosto/setembro/outubro. O TMP e MF da dieta selecionada pelos bovinos não variaram entre a E1 (1,91mm e 3,62) e E2 (2,10 mm e 3,72). Na E1, o TMP e MF da digesta ruminal decresceram linearmente até o tempo de 24 horas, enquanto na E2 apresentaram comportamento quadrático, aumentando até o máximo de 1,62 mm e 3,31 nos tempos de 13,20 e 12,95 horas, respectivamente, após início da alimentação. Para o TMP e MF das fezes, não houve efeito do tempo de coleta, mas foram diferentes entre E1 (0,55 mm e 2,09) e E2 (0,45 mm e 1,90) e nos meses dentro da E1. A redução do tamanho das partículas na E2 foi um fator limitante regulando a saída da digesta do rúmen, sendo que na E1 favoreceu o escape de partículas de tamanho médio. Ocorreu aumento contínuo na resistência ao escape das partículas do rúmen com o aumento do tamanho das partículas; partículas maiores que 1,19 mm escaparam do rúmen, apesar de enfrentarem resistência, e as partículas menores que este tamanho sofreram diferentes graus de resistência ao escape. |
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