Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Rosângela Maria Nunes da
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Valadares,Rilene Ferreira Diniz, Valadares Filho,Sebastião de Campos, Cecon,Paulo Roberto, Rennó,Luciana Navajas, Silva,Juliana Munique da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000700035
Resumo: Esta pesquisa foi desenvolvida, utilizando 15 vacas lactantes (Holandês x Gir) alimentadas à vontade com rações isoprotéicas constituídas de 60% de silagem e 40% de concentrado na matéria seca (MS) e 0; 0,7; 1,4; e 2,1% de uréia, correspondentes aos teores de 2,08; 4,01; 5,76; e 8,07% de proteína bruta na forma de compostos nitrogenados não-protéicos (NNP), com os objetivos de desenvolver metodologia não-invasiva, para estimar a produção de proteína microbiana, utilizando-se a excreção total de derivados de purinas (DP); avaliar as concentrações de creatinina, uréia e N-uréia no plasma e no leite; e comparar as excreções de DP e uréia obtidas a partir de coletas de urina total e spot. Os animais tinham peso vivo médio inicial de 511,8 kg e foram distribuídos ao acaso entre tratamentos. O período experimental teve duração de 90 dias para cada vaca, iniciando-se imediatamente após o parto. Os resultados obtidos foram avaliados estatisticamente por análises de variância e de regressão. As amostras de urina foram obtidas a partir de coletas com 24 horas de duração ou a partir de amostra de urina obtida aproximadamente 4 horas após a alimentação (urina spot), enquanto as de sangue foram obtidas 4 horas após o fornecimento do alimento. As concentrações de uréia e N-uréia no plasma e leite, assim como a excreção de creatinina, que apresentou valor médio de 23,60 mg/kg PV, não foram afetadas pela adição de quantidades crescentes de NNP à ração. As excreções urinárias de uréia, alantoína, ácido úrico e DP, as purinas absorvidas e a produção de N microbiano não foram influenciadas pela dieta. As excreções diárias estimadas de uréia, alantoína e ácido úrico seguiram o mesmo padrão obtido pela coleta de 24 horas de duração. Amostra spot de urina foi capaz de estimar satisfatoriamente a excreção de DP e, subseqüentemente, a produção de N microbiano.
id SBZ-1_18756a0e8381a1f6b7562e81a1eee84d
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-35982001000700035
network_acronym_str SBZ-1
network_name_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréiacreatininaderivados de purinasleiteplasmaurinaEsta pesquisa foi desenvolvida, utilizando 15 vacas lactantes (Holandês x Gir) alimentadas à vontade com rações isoprotéicas constituídas de 60% de silagem e 40% de concentrado na matéria seca (MS) e 0; 0,7; 1,4; e 2,1% de uréia, correspondentes aos teores de 2,08; 4,01; 5,76; e 8,07% de proteína bruta na forma de compostos nitrogenados não-protéicos (NNP), com os objetivos de desenvolver metodologia não-invasiva, para estimar a produção de proteína microbiana, utilizando-se a excreção total de derivados de purinas (DP); avaliar as concentrações de creatinina, uréia e N-uréia no plasma e no leite; e comparar as excreções de DP e uréia obtidas a partir de coletas de urina total e spot. Os animais tinham peso vivo médio inicial de 511,8 kg e foram distribuídos ao acaso entre tratamentos. O período experimental teve duração de 90 dias para cada vaca, iniciando-se imediatamente após o parto. Os resultados obtidos foram avaliados estatisticamente por análises de variância e de regressão. As amostras de urina foram obtidas a partir de coletas com 24 horas de duração ou a partir de amostra de urina obtida aproximadamente 4 horas após a alimentação (urina spot), enquanto as de sangue foram obtidas 4 horas após o fornecimento do alimento. As concentrações de uréia e N-uréia no plasma e leite, assim como a excreção de creatinina, que apresentou valor médio de 23,60 mg/kg PV, não foram afetadas pela adição de quantidades crescentes de NNP à ração. As excreções urinárias de uréia, alantoína, ácido úrico e DP, as purinas absorvidas e a produção de N microbiano não foram influenciadas pela dieta. As excreções diárias estimadas de uréia, alantoína e ácido úrico seguiram o mesmo padrão obtido pela coleta de 24 horas de duração. Amostra spot de urina foi capaz de estimar satisfatoriamente a excreção de DP e, subseqüentemente, a produção de N microbiano.Sociedade Brasileira de Zootecnia2001-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000700035Revista Brasileira de Zootecnia v.30 n.6 2001reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982001000700035info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Rosângela Maria Nunes daValadares,Rilene Ferreira DinizValadares Filho,Sebastião de CamposCecon,Paulo RobertoRennó,Luciana NavajasSilva,Juliana Munique dapor2002-04-12T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982001000700035Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2002-04-12T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
title Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
spellingShingle Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
Silva,Rosângela Maria Nunes da
creatinina
derivados de purinas
leite
plasma
urina
title_short Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
title_full Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
title_fullStr Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
title_full_unstemmed Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
title_sort Uréia para Vacas em Lactação: 2. Estimativas do Volume Urinário, da Produção Microbiana e da Excreção de Uréia
author Silva,Rosângela Maria Nunes da
author_facet Silva,Rosângela Maria Nunes da
Valadares,Rilene Ferreira Diniz
Valadares Filho,Sebastião de Campos
Cecon,Paulo Roberto
Rennó,Luciana Navajas
Silva,Juliana Munique da
author_role author
author2 Valadares,Rilene Ferreira Diniz
Valadares Filho,Sebastião de Campos
Cecon,Paulo Roberto
Rennó,Luciana Navajas
Silva,Juliana Munique da
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,Rosângela Maria Nunes da
Valadares,Rilene Ferreira Diniz
Valadares Filho,Sebastião de Campos
Cecon,Paulo Roberto
Rennó,Luciana Navajas
Silva,Juliana Munique da
dc.subject.por.fl_str_mv creatinina
derivados de purinas
leite
plasma
urina
topic creatinina
derivados de purinas
leite
plasma
urina
description Esta pesquisa foi desenvolvida, utilizando 15 vacas lactantes (Holandês x Gir) alimentadas à vontade com rações isoprotéicas constituídas de 60% de silagem e 40% de concentrado na matéria seca (MS) e 0; 0,7; 1,4; e 2,1% de uréia, correspondentes aos teores de 2,08; 4,01; 5,76; e 8,07% de proteína bruta na forma de compostos nitrogenados não-protéicos (NNP), com os objetivos de desenvolver metodologia não-invasiva, para estimar a produção de proteína microbiana, utilizando-se a excreção total de derivados de purinas (DP); avaliar as concentrações de creatinina, uréia e N-uréia no plasma e no leite; e comparar as excreções de DP e uréia obtidas a partir de coletas de urina total e spot. Os animais tinham peso vivo médio inicial de 511,8 kg e foram distribuídos ao acaso entre tratamentos. O período experimental teve duração de 90 dias para cada vaca, iniciando-se imediatamente após o parto. Os resultados obtidos foram avaliados estatisticamente por análises de variância e de regressão. As amostras de urina foram obtidas a partir de coletas com 24 horas de duração ou a partir de amostra de urina obtida aproximadamente 4 horas após a alimentação (urina spot), enquanto as de sangue foram obtidas 4 horas após o fornecimento do alimento. As concentrações de uréia e N-uréia no plasma e leite, assim como a excreção de creatinina, que apresentou valor médio de 23,60 mg/kg PV, não foram afetadas pela adição de quantidades crescentes de NNP à ração. As excreções urinárias de uréia, alantoína, ácido úrico e DP, as purinas absorvidas e a produção de N microbiano não foram influenciadas pela dieta. As excreções diárias estimadas de uréia, alantoína e ácido úrico seguiram o mesmo padrão obtido pela coleta de 24 horas de duração. Amostra spot de urina foi capaz de estimar satisfatoriamente a excreção de DP e, subseqüentemente, a produção de N microbiano.
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000700035
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000700035
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-35982001000700035
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia v.30 n.6 2001
reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
instname_str Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron_str SBZ
institution SBZ
reponame_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
collection Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
repository.mail.fl_str_mv ||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br
_version_ 1750318134286352384