Qualidade da forragem e participação relativa na produção de matéria seca de diferentes frações de cultivares de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Deschamps,Francisco Carlos
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Brito,Cláudio José Freixieiro Alves de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000600005
Resumo: A digestão das forragens é determinada por fatores químicos e anatômicos, os quais são afetados pelo estádio de crescimento da espécie. Como as plantas em crescimento apresentam tecidos diversos em composição e anatomia, torna-se importante conhecer sua participação na produção total de matéria seca, bem como seus níveis de digestão. O objetivo do presente trabalho foi determinar a composição química e a digestibilidade das frações colmo, limbo, quilha e bainha foliar, das regiões apical, mediana e basal, dos cultivares 307-TESTO, 309-AREIA e ROXO de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schumach.), após 10 semanas de período de crescimento. O cv. AREIA apresentou porte mais elevado com lâminas e bainhas foliares mais curtas, o que acabou acarretando menor participação destas frações no peso seco total. Observou-se que as frações apresentaram teor de lignina, proteína e digestibilidade distintos. O colmo da região basal e a quilha são as frações que mais comprometem a qualidade do capim-elefante, principalmente pelo alto grau de lignificação destas partes. No mesmo estádio de crescimento, poucas diferenças foram observadas entre os cultivares. Foi possível observar que o cv. AREIA apresentou melhor qualidade, já que foram maiores os valores de digestibilidade e proteína bruta do limbo, da quilha e da bainha. A fração mais restritiva para a qualidade da forrageira, em termos de participação e valor nutricional, foi o colmo seguido pela quilha.
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