Indicadores de estresse térmico e utilização da somatotropina bovina (bST) em vacas leiteiras mestiças (Bos taurus x Bos indicus) no semi-árido do Nordeste

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira Neto,Joaquim Batista de
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Moura,Arlindo de Alencar Araripe, Neiva,José Neuman Miranda, Guilhermino,Magda Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000200010
Resumo: O objetivo do presente experimento foi avaliar a resposta ao bST de vacas mestiças (Bos taurus x Bos indicus) criadas no semi-árido do Ceará. Quinze vacas (segunda e terceira parições; 42 a 155 dias pós-parto) receberam cinco aplicações de bST a intervalos de 14 dias e outras 15 foram utilizadas como controle. A dieta dos animais consistiu de capim-elefante e concentrado. Durante a primeira aplicação de bST, a produção de leite dos animais tratados (12,6 kg/dia) não diferiu dos animais controle (11,3 Kg/dia) mas, na segunda e terceira aplicações, a diferença entre os grupos foi significativa (2,0 e 2,2 kg). Na quarta aplicação de bST, houve aumento na diferença entre os grupos (3,0 kg) e, na quinta aplicação, esta diferença foi de 3,4 kg (14,0 kg versus 10,6 kg/dia). A interação tratamento com bST e estágio de lactação não foi significativa. As temperaturas do leite e retal foram maiores (0,6 e 0,1°C, respectivamente) nos animais tratados com bST que nos animais controles, mas estas diferenças não foram significativas. Para o grupo de 30 animais, houve correlações entre produção e temperatura do leite (r = 0, 38 a 0,69). Com base no cálculo do índice de temperatura e umidade, os animais estiveram submetidos a estresse térmico ameno (manhã) ou moderado (à tarde). Portanto, animais mestiços criados no semi-árido do Nordeste aumentaram a produção de leite devido ao bST, sem, no entanto, apresentar indicativos de estresse térmico severo.
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