Relação entre o escore de comportamento materno e as características fisiológicas de ovelhas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aita,Marta Farias
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fischer,Vivian, Poli,César Henrique Espírito Candal, Osório,Maria Teresa Moreira, Silveira,Isabella Dias Barbosa, Selbot,Marcelo Brasil, Montano,Daniel Bulgareli, Losekann,Paula Baierle
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982012000400028
Resumo: Neste estudo objetivou-se avaliar a relação do escore de comportamento materno de ovelhas com os parâmetros fisiológicos relacionados ao seu temperamento. Durante a parição, foram avaliadas 258 ovelhas Corriedale e 50 ovelhas Ideal criadas em campo natural em três fazendas na região sudoeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram analisados os efeitos propriedade, idade, tipo de parto, escore de comportamento materno e escore de condição corporal antes do parto e ao desmame em relação às frequências cardíaca e respiratória e temperatura corporal dos animais ao desmame. Nas primeiras 24 horas de vida do cordeiro, o escore de comportamento materno foi atribuído à distância de fuga da ovelha em relação ao seu cordeiro: 1) &gt;10 m e não retorna ao cordeiro; 2) &gt;10 m do cordeiro e retorna; 3) 5 a 10 m; 4) entre 1 e <5 m; 5) <1 m; 6) mantém contato físico. Ovelhas com escore de comportamento materno <3 apresentaram maior frequência cardíaca, mas valores semelhantes de frequência respiratória e temperatura corporal se comparadas àquelas com escore de comportamento materno &gt;3. Ovelhas criadas em Bagé apresentaram os maiores valores de frequência cardíaca e respiratória. Ovelhas com escore de condição corporal antes do parto <2,0 apresentaram menores valores de frequência cardíaca e respiratória e temperatura corporal, enquanto ovelhas com escore de condição corporal ao desmame <2,0 tiveram maiores valores de frequência cardíaca e respiratória e menor temperatura corporal. A pouca associação entre os parâmetros fisiológicos medidos no desmane e o escore de comportamento materno não permite recomendar seu uso para estimar a reatividade pósparto e a habilidade materna das ovelhas.
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