Produção de ovinos em gestação e lactação sob pastejo em diferentes estádios fenológicos de azevém anual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedroso,Carlos Eduardo da Silva
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Medeiros,Renato Borges de, Silva,Marcelo Abreu da, Jornada,João Batista Jornada da, Saibro,João Carlos de, Teixeira,José Roberto Funck
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000500029
Resumo: O experimento foi conduzido em uma área de 5,4 ha de azevém anual (Lolium multiflorum Lam.), dividida em quatro potreiros de dimensões similares. Os animais utilizados foram ovinos da raça Corriedale, ao final da gestação e início de lactação, que permaneceram no experimento no período de 3 de julho a 18 de novembro de 2000, onde foram realizadas avaliações em três estádios fenológicos: vegetativo (E1), pré-florescimento (E2) e florescimento (E3). Os animais foram mantidos em pastejo contínuo, com lotação variável de forma a manter-se uma oferta de matéria seca (MS) em torno de 15% do peso vivo animal (PV). Foram determinados o ganho de PV/ha, o ganho médio diário (GMD) e a carga animal. Como resultado das avaliações, observou-se oferta média de MS de folhas verdes de 7,2% do PV sendo que, no final do ciclo, a porcentagem de colmos e material morto foi mais elevada, dificultando a ação seletiva dos animais. Este declínio progressivo na qualidade da pastagem também foi verificado no teor de proteína bruta, que decresceu de 23,7% no E1 para 19,4% no E3 e da digestibilidade in vitro da matéria orgânica, que decresceu de 80,55% no E1 para 60,70% no E3. Em resposta a esta condição da pastagem, observaram-se adequados GMD, tanto para as ovelhas (103 g e 87 g) como para os cordeiros (289 g e 279 g) nos estádios vegetativo e pré-florescimento. Por outro lado, no estádio de florescimento, os ganhos diários decresceram para ovelhas (-112 g) e cordeiros (89 g). Estes resultados evidenciaram o alto potencial do azevém anual em termos de ganho de PV nos estádios vegetativo (225 kg/ha) e pré-florescimento (145 kg/ha). Todavia, a redução da qualidade da forragem no estádio de florescimento inviabiliza sua utilização para a produção de animais de alta exigência.
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