Crescimento de osso, músculo e gordura dos cortes da carcaça de cordeiros e cordeiras em diferentes métodos de alimentação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000900017 |
Resumo: | O experimento foi realizado no Setor de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria, com o objetivo de estudar o crescimento relativo de osso, músculo e gordura do pescoço, paleta, costela e perna da carcaça de cordeiros e cordeiras, sendo utilizados 22 machos inteiros e 23 fêmeas da raça Texel. Desses, sete foram abatidos no início do experimento e os demais aos pesos de 25 ou 33 kg. Ovelhas mais cordeiros foram distribuídos em três métodos de alimentação: M1 - Silagem de milho e concentrado, apenas aos cordeirosaté o desmame, aos 60 dias; M2 - Silagem de milho e concentrado, apenas aos cordeiros até o desmame, aos 45 dias e M3 - Silagem de milho e concentrado para ovelha mais cordeiro até o desmame com 60 dias. Após o desmame, os cordeiros receberam silagem mais concentrado. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 x 2 x 2 (3 métodos, 2 sexos e 2 pesos de abate). A determinação do crescimento foi obtida através da equação log y= loga + b logx, utilizando-se o logaritmo do peso de osso, músculo e gordura em função do logaritmo do peso da carcaça fria. Para pescoço, os coeficientes alométricos de osso para machos variaram de 0,23 a 0,31 e, para fêmeas, de 0,67 a 0,73, enquanto que o crescimento muscular, exceto para um dos métodos de alimentação, foi isométrico em relação à carcaça; já os coeficientes para gordura foram superiores à unidade, independentemente de sexo e método de alimentação. Quanto ao osso da paleta, os coeficientes alométricos variaram de 0,64 a 0,82 e o crescimento muscular, nos três métodos de alimentação, foi precoce apenas para machos, enquanto que para fêmeas foi isométrico. A gordura, independentemente de métodos de alimentação e sexo, apresentou crescimento tardio com coeficientes entre 1,42 e 1,68. Na perna, independentemente de métodos de alimentação e sexo, o osso apresentou crescimento precoce com coeficientes alométricos variando de 0,56 a 0,77, no entanto, para músculo, os coeficientes não diferiram da unidade, enquanto para gordura os coeficientes variaram de 1,67 a 1,96. |
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