Componentes corporais e órgãos internos de cordeiros Texel x Bergamácia, Texel x Santa Inês e Santa Inês puros, terminados em confinamento, com casca de café como parte da dieta

• Autor(a) principal: Furusho-Garcia,Iraides Ferreira
• Data de Publicação: 2003
• Outros Autores: Perez,Juan Ramón Olalquiaga, Oliveira,Marcus Vinicius Morais de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
• Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982003000800024
• topic: ovinos; vísceras; alimentação; carne ovina

Foram utilizados 12 cordeiros cruzas Texel x Bergamácia (TB), 12 cordeiros cruzas Texel x Santa Inês (TS) e 12 cordeiros puros Santa Inês (SI), confinados individualmente por 50 dias (dos 130 aos 180 dias de idade). Cada grupo genético constou de seis machos inteiros e seis fêmeas, recebendo três dietas diferentes: 1 = sem casca de café (controle); 2 = com casca de café in natura; 3 = com casca de café tratada com uréia. O rúmen/retículo (RR) dos animais que receberam as dietas 2 e 3 foram mais pesados em relação ao RR dos animais submetidos a dieta 1. O abomaso (ABO), fígado (FIG) e pâncreas (PAN) dos cordeiros alimentados com a dieta 3 foram mais leves comparados aos que receberam as dietas 1 e 2. Os cordeiros cruzas TB e TS apresentaram maior peso para a cabeça (CAB), pés/canelas (PEC), omaso (OMA), ABO, intestinos delgado (IND) e grosso (ING). Os machos apresentaram sangue (SAN) e RR mais pesados que as fêmeas. Os pesos de pele (PEL), gordura (GOR), esôfago/traquéia (ET), coração (COR) e pulmão (PUL) também foram analisados e não foram afetados pelas dietas, pelos grupos genéticos e pelo sexo. As fêmeas apresentaram tendência de maior proporção de GOR.