Predição de curvas de crescimento de tecidos de fêmeas suínas por intermédio da função alométrica estendida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dutra Jr.,Wilson Moreira
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Ferreira,Aloízio Soares, Donzele,Juarez Lopes, Euclydes,Ricardo Frederico, Tarouco,Jaime Urdapilleta, Cardoso,Leandro Lunardini
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000400014
Resumo: Foram utilizadas 48 fêmeas suínas para se determinarem as curvas de crescimento de tecidos, após abate e dissecação das carcaças dos animais aos 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110 e 120 kg. Os cortes realizados nas carcaças foram feitos de acordo com aqueles utilizados pela indústria. Em cada corte, separaram-se as quantidades de músculo, gordura, ossos e pele, para o cálculo de rendimento de tecidos. Foi utilizada a função alométrica estendida, para estimar e ajustar as curvas de crescimento. A quantidade de músculo na carcaça apresentou crescimento variando de 41,9 nos animais de 50 kg, a 44,1%, nos animais de 120 kg. A função alométrica estendida ajustou a curva para quantidade de músculo, com R² = 0,68 e desvio-padrão residual de 1,42. Os valores de R² para porcentagem de gordura foram de 0,80 e os de desvio-padrão residual, de 6,35, com aumento de 12,7 a 18,3% entre 50 e 120 kg. Quanto às curvas de crescimento para rendimento de cortes comerciais, os valores de R² foram variáveis, porém com desvios-padrão residuais baixos. Concluiu-se que a função alométrica estendida é acurada para estimar curvas de crescimento de tecidos calculados, em porcentagens do peso de suínos vivos abatidos entre 50 e 120 kg de peso corporal; a deposição de gordura é proporcionalmente maior que a deposição de tecido muscular; e os suínos depositam, em termos proporcionais, tecido muscular e gordura de forma crescente.
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