Reprodução induzida da pirapitinga-do-sul, Brycon opalinus (Cuvier, 1819), mantida em condições de confinamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982002000500002 |
Resumo: | Este estudo foi conduzido com o objetivo de obter a reprodução da pirapitinga-do-sul, Brycon opalinus, por intermédio da aplicação de hormônios indutores e determinar a distribuição de freqüência dos diâmetros dos ovócitos em fêmeas aptas à indução. Cento e vinte reprodutores apresentando comprimento entre 25,5 e 32,0 cm foram mantidos em um tanque circular de alvenaria, de 10 m de diâmetro, na Estação de Aqüicultura de Paraibuna/CESP. Para determinação das fêmeas aptas à reprodução, retiraram-se amostras de ovócitos com cateter plástico introduzido pela abertura urogenital. Estes ovócitos foram analisados quanto à cor, tamanho, posição da vesícula germinativa (núcleo) e distribuição de freqüência porcentual dos diâmetros. Os machos foram selecionados pela qualidade do sêmen. Vinte e nove fêmeas aptas à reprodução receberam duas injeções intramusculares de EPS (extrato de pituitária de salmão), sendo a 1ª, na dose de 5 mg/kg e a 2ª, de 10 mg/kg, com intervalo de 12 horas. Os machos que apresentavam ao redor de 90% de motilidade espermática e 85% de espermatozóides vivos receberam dose única de 5 UI de hCG/g (gonadotropina coriônica humana), por ocasião da aplicação da 2ª dose nas fêmeas. Os ovócitos das 14 fêmeas que responderam ao tratamento hormonal eram de cor acinzentada ou vinho, e aquelas que apresentaram alta taxa de fertilização mostraram distribuição de freqüência porcentual dos diâmetros com moda igual a 1900 µm. A taxa média de fertilização foi de 90%, e a de eclosão, 40%. |
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Este estudo foi conduzido com o objetivo de obter a reprodução da pirapitinga-do-sul, Brycon opalinus, por intermédio da aplicação de hormônios indutores e determinar a distribuição de freqüência dos diâmetros dos ovócitos em fêmeas aptas à indução. Cento e vinte reprodutores apresentando comprimento entre 25,5 e 32,0 cm foram mantidos em um tanque circular de alvenaria, de 10 m de diâmetro, na Estação de Aqüicultura de Paraibuna/CESP. Para determinação das fêmeas aptas à reprodução, retiraram-se amostras de ovócitos com cateter plástico introduzido pela abertura urogenital. Estes ovócitos foram analisados quanto à cor, tamanho, posição da vesícula germinativa (núcleo) e distribuição de freqüência porcentual dos diâmetros. Os machos foram selecionados pela qualidade do sêmen. Vinte e nove fêmeas aptas à reprodução receberam duas injeções intramusculares de EPS (extrato de pituitária de salmão), sendo a 1ª, na dose de 5 mg/kg e a 2ª, de 10 mg/kg, com intervalo de 12 horas. Os machos que apresentavam ao redor de 90% de motilidade espermática e 85% de espermatozóides vivos receberam dose única de 5 UI de hCG/g (gonadotropina coriônica humana), por ocasião da aplicação da 2ª dose nas fêmeas. Os ovócitos das 14 fêmeas que responderam ao tratamento hormonal eram de cor acinzentada ou vinho, e aquelas que apresentaram alta taxa de fertilização mostraram distribuição de freqüência porcentual dos diâmetros com moda igual a 1900 µm. A taxa média de fertilização foi de 90%, e a de eclosão, 40%. |
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