Níveis de lisina digestível em rações, utilizando-se o conceito de proteína ideal, para suínos machos castrados de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça dos 60 aos 95 kg

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu,Márvio Lobão Teixeira de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Donzele,Juarez Lopes, Oliveira,Rita Flávia Miranda de, Oliveira,Alexandre Luiz Siqueira de, Santos,Fabrício de Almeida, Pereira,Adriana Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000100007
Resumo: Foram utilizados 40 leitões machos castrados (peso inicial de 60,43 ± 1,56 kg e peso final de 95,66 ± 3,22 kg) de alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça para avaliar o efeito de níveis de lisina digestível, utilizando-se o conceito de proteína ideal, sobre o desempenho e as características de carcaça. Os animais foram distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com quatro tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração basal com 16,48% de PB, suplementada com L-lisina HCL, resultando em rações com 0,70; 0,80; 0,90 e 1,00% de lisina digestível. As rações foram suplementadas com níveis crescentes de aminoácidos sintéticos, resultando em rações com relações constantes entre os aminoácidos essenciais e a lisina, com base na digestibilidade verdadeira. Não houve efeito dos níveis de lisina digestível sobre o consumo de ração. Observou-se efeito quadrático dos tratamentos sobre o ganho de peso diário e a conversão alimentar, que aumentaram até os níveis estimados de 0,87 e 0,93% de lisina digestível, respectivamente. Os tratamentos afetaram de forma quadrática a concentração de uréia no plasma dos animais, que diminuiu até o nível de 0,83% de lisina digestível. Os níveis de lisina digestível das rações promoveram efeito linear crescente sobre o consumo diário de lisina, mas não influenciaram o comprimento de carcaça pelo método brasileiro, a área de olho-de-lombo, a espessura de toucinho no ponto P2 e os rendimentos de carne magra, gordura, pernil e lombo. O rendimento de carcaça reduziu conforme diminuíram os níveis de lisina digestível da ração. Os tratamentos influenciaram de forma quadrática a conversão alimentar em músculo, que melhorou até o nível de 0,94% de lisina digestível. O nível de 0,94% de lisina digestível verdadeira, correspondente a um consumo de 26,22 g/dia de lisina digestível (2,83 g de lisina digestível/Mcal de EM) proporcionou os melhores resultados de desempenho e características de carcaça em suínos machos castrados dos 60 aos 95 kg.
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