Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kozloski,Gilberto Vilmar
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Mesquita,Francisco Rondon, Alves,Tiago Pansard, Castagnino,Douglas de Souza, Stefanello,Cristiano Miguel, Sanchez,Luis Maria Bonnecarrère
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000900026
Resumo: Avaliou-se o uso de matéria seca indigestível (MSi) e de fibra detergente neutro indigestível (FDNi) como indicadores internos de digestibilidade em ovinos. Utilizaram-se dados e amostras provenientes de seis ensaios independentes de digestibilidade com ovinos mantidos em gaiolas de metabolismo recebendo à vontade diversos tipos de volumoso e/ou concentrado. Os resíduos indigestíveis (MSi e FDNi) foram determinados após 144 horas de incubação in situ de amostras de alimentos e fezes. O grau de recuperação da MSi variou de 64,8 a 108,5% e o da FDNi, de 49,5 a 67,9%. Quando a relação entre a concentração dos indicadores nas fezes e nos alimentos não foi corrigida para a recuperação fecal, a maior parte das estimativas médias de digestibilidade da matéria orgânica dos experimentos foi inferior às médias obtidas in vivo. Quando a relação foi corrigida para a recuperação fecal, as estimativas médias de digestibilidade da matéria orgânica usando os dois indicadores foram similares às obtidas in vivo em todos os experimentos. Quando as estimativas individuais, corrigidas para recuperação fecal do indicador, foram relacionadas às observações in vivo por análise de regressão, o coeficiente de regressão linear foi similar a 1 usando a MSi, mas foi menor que 1 usando a FDNi. Os valores individuais de digestibilidade da matéria orgânica estimados com os dois indicadores, contudo, foram pobremente relacionados às observações in vivo (r² variou de 0,60 a 0,63). Corrigindo-se para a recuperação fecal, a matéria seca residual após 144 horas de incubação in situ pode ser utilizada como indicador interno para estimar a digestibilidade média da dieta consumida por um grupo de animais, mas não é precisa para detectar pequenas diferenças na digestibilidade de alimentos impostas pelos tratamentos em um experimento.
id SBZ-1_6a9a043a761155c23ab134300ae9de0a
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-35982009000900026
network_acronym_str SBZ-1
network_name_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinosconsumodigestibilidadefibra em detergente neutro indigestívelmatéria seca indigestívelrecuperação fecalAvaliou-se o uso de matéria seca indigestível (MSi) e de fibra detergente neutro indigestível (FDNi) como indicadores internos de digestibilidade em ovinos. Utilizaram-se dados e amostras provenientes de seis ensaios independentes de digestibilidade com ovinos mantidos em gaiolas de metabolismo recebendo à vontade diversos tipos de volumoso e/ou concentrado. Os resíduos indigestíveis (MSi e FDNi) foram determinados após 144 horas de incubação in situ de amostras de alimentos e fezes. O grau de recuperação da MSi variou de 64,8 a 108,5% e o da FDNi, de 49,5 a 67,9%. Quando a relação entre a concentração dos indicadores nas fezes e nos alimentos não foi corrigida para a recuperação fecal, a maior parte das estimativas médias de digestibilidade da matéria orgânica dos experimentos foi inferior às médias obtidas in vivo. Quando a relação foi corrigida para a recuperação fecal, as estimativas médias de digestibilidade da matéria orgânica usando os dois indicadores foram similares às obtidas in vivo em todos os experimentos. Quando as estimativas individuais, corrigidas para recuperação fecal do indicador, foram relacionadas às observações in vivo por análise de regressão, o coeficiente de regressão linear foi similar a 1 usando a MSi, mas foi menor que 1 usando a FDNi. Os valores individuais de digestibilidade da matéria orgânica estimados com os dois indicadores, contudo, foram pobremente relacionados às observações in vivo (r² variou de 0,60 a 0,63). Corrigindo-se para a recuperação fecal, a matéria seca residual após 144 horas de incubação in situ pode ser utilizada como indicador interno para estimar a digestibilidade média da dieta consumida por um grupo de animais, mas não é precisa para detectar pequenas diferenças na digestibilidade de alimentos impostas pelos tratamentos em um experimento.Sociedade Brasileira de Zootecnia2009-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000900026Revista Brasileira de Zootecnia v.38 n.9 2009reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982009000900026info:eu-repo/semantics/openAccessKozloski,Gilberto VilmarMesquita,Francisco RondonAlves,Tiago PansardCastagnino,Douglas de SouzaStefanello,Cristiano MiguelSanchez,Luis Maria Bonnecarrèrepor2009-11-10T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982009000900026Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2009-11-10T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
title Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
spellingShingle Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
Kozloski,Gilberto Vilmar
consumo
digestibilidade
fibra em detergente neutro indigestível
matéria seca indigestível
recuperação fecal
title_short Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
title_full Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
title_fullStr Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
title_full_unstemmed Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
title_sort Avaliação do uso de frações indigestíveis do alimento como indicadores internos de digestibilidade em ovinos
author Kozloski,Gilberto Vilmar
author_facet Kozloski,Gilberto Vilmar
Mesquita,Francisco Rondon
Alves,Tiago Pansard
Castagnino,Douglas de Souza
Stefanello,Cristiano Miguel
Sanchez,Luis Maria Bonnecarrère
author_role author
author2 Mesquita,Francisco Rondon
Alves,Tiago Pansard
Castagnino,Douglas de Souza
Stefanello,Cristiano Miguel
Sanchez,Luis Maria Bonnecarrère
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kozloski,Gilberto Vilmar
Mesquita,Francisco Rondon
Alves,Tiago Pansard
Castagnino,Douglas de Souza
Stefanello,Cristiano Miguel
Sanchez,Luis Maria Bonnecarrère
dc.subject.por.fl_str_mv consumo
digestibilidade
fibra em detergente neutro indigestível
matéria seca indigestível
recuperação fecal
topic consumo
digestibilidade
fibra em detergente neutro indigestível
matéria seca indigestível
recuperação fecal
description Avaliou-se o uso de matéria seca indigestível (MSi) e de fibra detergente neutro indigestível (FDNi) como indicadores internos de digestibilidade em ovinos. Utilizaram-se dados e amostras provenientes de seis ensaios independentes de digestibilidade com ovinos mantidos em gaiolas de metabolismo recebendo à vontade diversos tipos de volumoso e/ou concentrado. Os resíduos indigestíveis (MSi e FDNi) foram determinados após 144 horas de incubação in situ de amostras de alimentos e fezes. O grau de recuperação da MSi variou de 64,8 a 108,5% e o da FDNi, de 49,5 a 67,9%. Quando a relação entre a concentração dos indicadores nas fezes e nos alimentos não foi corrigida para a recuperação fecal, a maior parte das estimativas médias de digestibilidade da matéria orgânica dos experimentos foi inferior às médias obtidas in vivo. Quando a relação foi corrigida para a recuperação fecal, as estimativas médias de digestibilidade da matéria orgânica usando os dois indicadores foram similares às obtidas in vivo em todos os experimentos. Quando as estimativas individuais, corrigidas para recuperação fecal do indicador, foram relacionadas às observações in vivo por análise de regressão, o coeficiente de regressão linear foi similar a 1 usando a MSi, mas foi menor que 1 usando a FDNi. Os valores individuais de digestibilidade da matéria orgânica estimados com os dois indicadores, contudo, foram pobremente relacionados às observações in vivo (r² variou de 0,60 a 0,63). Corrigindo-se para a recuperação fecal, a matéria seca residual após 144 horas de incubação in situ pode ser utilizada como indicador interno para estimar a digestibilidade média da dieta consumida por um grupo de animais, mas não é precisa para detectar pequenas diferenças na digestibilidade de alimentos impostas pelos tratamentos em um experimento.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000900026
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982009000900026
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-35982009000900026
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia v.38 n.9 2009
reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
instname_str Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron_str SBZ
institution SBZ
reponame_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
collection Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
repository.mail.fl_str_mv ||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br
_version_ 1750318144744849408