Atividade da tripsina em rã-touro na fase pós-metamórfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga,Luís Gustavo Tavares
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Oliveira,Maria Goreti de Almeida, Lima,William Cardoso, Euclydes,Ricardo Frederico
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000400001
Resumo: Com o objetivo de avaliar a atividade enzimática da tripsina no conteúdo intestinal da rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802), 320 animais com peso médio de 3,6 g foram distribuídos em baias-teste com temperatura e fotoperíodo controlados. As rãs selecionadas na fase pós-metamórfica receberam ração comercial extrusada ad libitum. Durante 87 dias de experimento, foram efetuadas 29 coletas em intervalos de 1 a 8 dias. As coletas do conteúdo intestinal foram feitas mediante a insensibilização das rãs em gelo e água e posterior isolamento do intestino delgado. Após cada coleta, todo o material foi congelado em nitrogênio líquido e armazenado em freezer, para posterior liofilização. A determinação da atividade da tripsina foi realizada utilizando-se Benzoil-D, L-Arginina p-nitroanilida (D, L-BApNA) como substrato. A atividade da tripsina foi registrada no primeiro dia de experimento; a fase inicial foi marcada pelo aumento da atividade da tripsina até a estabilidade, quando os animais ainda estavam na fase de imago. O período subseqüente (até o final do experimento) foi caracterizado pela manutenção da estabilidade da atividade e pela atividade específica da tripsina. Pode-se concluir que a rã-touro apresenta capacidade para digestão de alimentos de origem protéica, recomendando-se, na fase inicial, uso de ração rica em proteína.
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