Valores energéticos e aminoácidos digestíveis da semente do capim-arroz (Echinochloa spp) para aves

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Paulo Borges
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Dutra Júnior,Wilson Moreira, Rostagno,Horacio Santiago, Rodrigues,Kênia Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000500011
Resumo: Foram conduzidos três experimentos com o objetivo de avaliar o valor nutritivo da semente do capim-arroz (Echinochloa spp) para aves. No experimento I, foram utilizados 12 galos adultos, intactos, para determinação dos valores de energia metabolizável (EM) verdadeira corrigida pelo nitrogênio retido (EMVn), por intermédio do método da alimentação forçada, onde seis galos foram forçados a ingerir 30 g do alimento e seis galos mantidos em jejum, para determinação das perdas endógenas e metabólicas. No experimento II, utilizaram-se 12 galos cecectomizados para determinar os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos do alimento em teste, empregando-se a mesma metodologia. Para determinar os valores de EM aparente corrigida pelo nitrogênio retido (EMAn), utilizou-se, no experimento III, o método tradicional de coleta total de excretas, com 80 pintos de marca comercial, em crescimento. A semente do capim-arroz foi incluída em uma ração-referência, contendo 20% de proteína bruta e 3.000 kcal de EM/kg, na proporção de 25%. A ração-referência e a ração-teste foram fornecidas para quatro repetições de 10 aves cada. Os valores energéticos determinados foram 1.813 kcal de EMAn e 1.976 kcal de EMVn/kg de matéria natural. Os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos essenciais foram, em média, 78,2% e o dos aminoácidos não-essenciais, 78,3%. A treonina e a lisina apresentaram menor digestibilidade (65,8 e 67,2%, respectivamente) e a fenilalanina (86,4%), seguida da metionina (86,0%), os maiores coeficientes de digestibilidade, entre os essenciais. Entre os não-essenciais, a tirosina (90,5%) e a cistina (56,3%) apresentaram o maior e o menor coeficiente de digestibilidade, respectivamente.
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