Características morfogênicas e estruturais e produção de forragem do capim-marandu submetido a intensidades e freqüências de desfolhação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcelino,Kênia Régia Anasenko
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Nascimento Junior,Domicio do, Silva,Sila Carneiro da, Euclides,Valéria Pacheco Batista, Fonseca,Dilermando Miranda da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000800007
Resumo: Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência de intensidades (10 e 20 cm) e freqüências de desfolhação (três intervalos de cortes, definidos pelo aparecimento de 5, 7 e 9 folhas/perfilho após cada evento de desfolhação) nas características morfogênicas e estruturais, no perfilhamento e na produção de forragem de Brachiaria brizantha (A. Rich.) Stapf cv. Marandu. Foi utilizado um arranjo fatorial 2 x 3 seguindo um delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, totalizando 18 unidades experimentais. Foram realizados dois cortes no tratamento com maior freqüência de desfolhação e um corte nos demais. A maior intensidade de desfolhação proporcionou maior renovação de tecidos foliares, que, aliada a maiores freqüências de desfolhação, condicionou ao dossel perfilhos mais jovens, que se desenvolveram em ambiente com menos competição por luz. A menor intensidade de desfolhação favoreceu a passagem dos perfilhos da fase vegetativa para a reprodutiva, promovendo maior contribuição de pseudocolmo e material morto para a forragem produzida. Em situações em que são utilizadas maiores freqüências de desfolhação, recomenda-se a utilização da intensidade de corte de 10 cm. Quando utilizadas menores freqüências de desfolhação, o corte a 10 cm pode promover a redução na quantidade de forragem produzida, principalmente na freqüência de sete folhas. As maiores freqüências de desfolhação foram as que apresentaram a maior renovação do dossel, com maiores taxas de alongamento e aparecimento de folhas, maior comprimento de lâmina foliar e menor acúmulo e alongamento de pseudocolmo. Apesar da elevada quantidade de forragem produzida no corte a 20 cm e com a freqüência de sete folhas, considerando-se as características morfogênicas e estruturais, o perfilhamento e o acúmulo de forragem, os cortes mais freqüentes ocasionam, além de alta renovação de tecidos, elevada produção de forragem com grande quantidade de folhas e menor quantidade de pseudocolmo e material morto, condicionando melhor eficiência na produção de forragem.
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