Níveis de lisina para leitoas selecionadas geneticamente para deposição de carne magra na carcaça, dos 30 aos 60 kg

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontes,Dalton de Oliveira
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Donzele,Juarez Lopes, Oliveira,Rita Flávia Miranda de, Lopes,Darci Clementino, Ferreira,Aloízio Soares, Silva,Francisco Carlos de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982005000100011
Resumo: Foram utilizadas 50 leitoas híbridas, com alto potencial genético para deposição de carne magra na carcaça e pesos inicial e final de 30,0 ± 0,45 e 59,9 ± 2,53 kg, respectivamente, para avaliar diferentes níveis de lisina. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos corresponderam a uma ração basal com 17,5% de proteína bruta, suplementada com cinco níveis de L-lisina HCl, resultando em rações com 0,80; 0,90; 1,00; 1,10; e 1,20% de lisina total. Não se observou efeito dos tratamentos sobre o ganho de peso diário e a concentração de uréia no soro sangüíneo dos animais, entretanto, o consumo de ração e o consumo de lisina diário aumentaram linearmente. Houve efeito quadrático dos níveis de lisina sobre a conversão alimentar, que melhorou até o nível de 1,16% de lisina total (0,347%/Mcal de ED) ou 1,05% de lisina digestível (0,315%/Mcal de ED), correspondendo a um consumo estimado de lisina total e digestível de 21,8 e 19,7 g/dia, respectivamente. Não se observou efeito dos tratamentos sobre a porcentagem de proteína da carcaça, porém a de água diminuiu de maneira linear. Houve efeito quadrático dos tratamentos sobre a porcentagem e taxa de deposição de gordura na carcaça, que diminuíram até o nível de 1,09 e 1,12% de lisina, respectivamente, e sobre a taxa de deposição de proteína, que foi máxima no nível de 1,04% de lisina. Concluiu-se que leitoas selecionadas geneticamente para deposição de carne magra na carcaça, dos 30 aos 60 kg, exigem 1,16% de lisina total ou 1,05% de lisina digestível verdadeira, para melhor desempenho, correspondendo a um consumo diário de lisina total e digestível de 21,77 e 19,72 g, respectivamente. O nível de 1,04% de lisina total ou 0,93% de lisina digestível proporciona a melhor taxa de deposição de proteína na carcaça.
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