Desempenho e características de carcaça de bovinos de corte de quatro grupos genéticos terminados em confinamento
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982011000700023 |
Resumo: | Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o desempenho em confinamento de animais puros das raças Tabapuã (T), Bonsmara (B), mestiços ½ Bonsmara + ½ Nelore (B1) e mestiços ½ Bonsmara + ¼ Red Angus + ¼ Nelore (B2). Foram utilizados cinco bovinos castrados de cada grupo genético, com idade média de 22 meses e peso vivo de 394 ± 21 kg, ao início do experimento. A dieta para todos os animais continha silagem de cana-de-açúcar e ração comercial na proporção de 55 e 45% (base seca), respectivamente, com 14,99% de PB e 59,84% de NDT. Os animais foram abatidos quando atingiram escore visual de acabamento de 3, numa escala de 1 = magros a 5 = obesos. Houve efeito significativo dos grupos genéticos sobre o consumo de matéria seca, cujas médias foram de 1,9; 2,1; 2,2 e 2,2% do PV, respectivamente, para os animais Tabapuã, Bonsmara, B1 e B2. O ganho médio diário em peso vivo dos animais cruzados B1 (0,925 kg) e B2 (1,122 kg) e puros Bonsmara (1,035 kg) foi superior ao dos animais da raça Tabapuã (0,630 kg), que foram mais tardios para atingir escore corporal de abate. O consumo de nutrientes, como porcentagem do peso vivo ou por unidade de peso metabólico, não diferiu entre grupos genéticos. Carcaças de animais Bonsmara apresentaram melhor escore de conformação, porém as carcaças dos animais da raça Tabapuã tiveram melhores médias para rendimento de carcaça quente (56,2%) e fria (55,2%). Não houve diferença no peso de carcaça fria entre os grupos genéticos. Animais Bonsmara puros, B1 e B2, apresentam melhor desempenho em confinamento em comparação aos Tabapuã. |
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