Desempenho comparativo de seis grupos de cruzamento Holandês/Guzerá: 12. Ganho de peso de bezerras e novilhas
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000700008 |
Resumo: | Foram analisados 3.475 pesos de fêmeas de seis grupos genéticos oriundos do acasalamento entre Holandês Vermelho e Branco (HVB) x Guzerá (Guz), com frações esperadas de genes de HVB 1/4, ½ (F1), 5/8 (acasalamento inter se), 3/4, 7/8 e >31/32. Os dados foram analisados separadamente para 374 bezerras (até 120 dias de idade) e 524 novilhas (dos 121 aos 550 dias de idade), por meio do Proc Mixed do pacote SAS, com modelo que incluiu os efeitos fixos de grupo genético (G), trimestre de pesagem, e a idade como co-variável dentro de G, e o efeito aleatório do animal. Aos ganhos de peso foi ajustado modelo aditivo dominante incluindo a diferença aditiva entre as raças (gI) (HVB-Guz) e a heterose (hI). Para as bezerras, o gI estimado foi significativo (P = 0,059), mas a heterose não (P = 0,92). O ganho de peso nesta fase foi de 474 g/d para as ¼, de 510 g/d para as ½ e de 575 a 610 g/d para os outros quatro grupos, com tendência linear na fração de genes de HVB (gI = 0,171 ± 0,065 g/d), atribuída ao fato observado de as bezerras com maior fração de Bos indicus não se adaptarem bem ao aleitamento em balde. Este menor crescimento foi compensado como novilhas, categoria na qual as F1 apresentaram o maior ganho de peso (371 g/d), que diminuía para 309 g/d nas ¼ e 256 g/d nas >31/32 HVB. O modelo aditivo-dominante predizia adequadamente as taxas de ganho para as novilhas F1 e de retrocruzamentos, mas não para as do cruzamento 5/8 inter se, sugerindo a presença de epistasia. Excluindo-se este último grupo, foram estimados valores de gI = -0,006 ± 0,023 e hI = 0,113 ± 0,020 g/d. |
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Foram analisados 3.475 pesos de fêmeas de seis grupos genéticos oriundos do acasalamento entre Holandês Vermelho e Branco (HVB) x Guzerá (Guz), com frações esperadas de genes de HVB 1/4, ½ (F1), 5/8 (acasalamento inter se), 3/4, 7/8 e >31/32. Os dados foram analisados separadamente para 374 bezerras (até 120 dias de idade) e 524 novilhas (dos 121 aos 550 dias de idade), por meio do Proc Mixed do pacote SAS, com modelo que incluiu os efeitos fixos de grupo genético (G), trimestre de pesagem, e a idade como co-variável dentro de G, e o efeito aleatório do animal. Aos ganhos de peso foi ajustado modelo aditivo dominante incluindo a diferença aditiva entre as raças (gI) (HVB-Guz) e a heterose (hI). Para as bezerras, o gI estimado foi significativo (P = 0,059), mas a heterose não (P = 0,92). O ganho de peso nesta fase foi de 474 g/d para as ¼, de 510 g/d para as ½ e de 575 a 610 g/d para os outros quatro grupos, com tendência linear na fração de genes de HVB (gI = 0,171 ± 0,065 g/d), atribuída ao fato observado de as bezerras com maior fração de Bos indicus não se adaptarem bem ao aleitamento em balde. Este menor crescimento foi compensado como novilhas, categoria na qual as F1 apresentaram o maior ganho de peso (371 g/d), que diminuía para 309 g/d nas ¼ e 256 g/d nas >31/32 HVB. O modelo aditivo-dominante predizia adequadamente as taxas de ganho para as novilhas F1 e de retrocruzamentos, mas não para as do cruzamento 5/8 inter se, sugerindo a presença de epistasia. Excluindo-se este último grupo, foram estimados valores de gI = -0,006 ± 0,023 e hI = 0,113 ± 0,020 g/d. |
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