Desempenho de novilhos de gerações avançadas do cruzamento alternado entre as raças Charolês e Nelore, terminados em confinamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982005000600017 |
Resumo: | Foram avaliadas as características de estado corporal, peso, ganho de peso, consumo e eficiência alimentar de novilhos puros (Charolês - C e Nelore - N) e mestiços da segunda (G2) (¾C ¼N e ¾N ¼C), terceira (G3) (5/8C 3/8N e 5/8N 3/8C) e quarta (G4) (11/16C 5/16N e 11/16N 5/16C) geração de cruzamento, terminados em confinamento. Os novilhos foram alimentados com a mesma dieta, contendo 12,32% de proteína bruta e 2,96 Mcal de energia digestível/kg de matéria seca, com relação volumoso:concentrado de 52:48. Os consumos médios diários de matéria seca, energia digestível e de fibra em detergentes neutro e ácido, expressos em kg/animal, foram maiores nos animais mestiços em todas as gerações de cruzamento. No entanto, quando estes consumos foram expressos por 100 kg de peso vivo, as diferenças deixaram de ser significativas. A heterose retida (5,46%) foi significativa para ganho de peso médio diário. As heteroses para eficiências alimentar (ganho de peso/kg de matéria seca) e energética (ganho de peso/Mcal de energia digestível) foram negativas em todas gerações, indicando que novilhos mestiços foram menos eficientes que a média dos puros. As porcentagens de heterose para estado corporal e pesos corporais inicial e final foram expressivas e significativas em todas as gerações. O comportamento do grau de heterose nestas características acompanhou a oscilação da heterozigose individual. O cruzamento rotativo gerou mestiços superiores quanto ao consumo de matéria seca e ao peso e estado corporal, em relação aos animais puros. Os animais mestiços apresentaram mesma eficiência alimentar que os Nelore, mas foram inferiores aos Charolês quanto à eficiência alimentar e ao ganho de peso médio diário. |
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Foram avaliadas as características de estado corporal, peso, ganho de peso, consumo e eficiência alimentar de novilhos puros (Charolês - C e Nelore - N) e mestiços da segunda (G2) (¾C ¼N e ¾N ¼C), terceira (G3) (5/8C 3/8N e 5/8N 3/8C) e quarta (G4) (11/16C 5/16N e 11/16N 5/16C) geração de cruzamento, terminados em confinamento. Os novilhos foram alimentados com a mesma dieta, contendo 12,32% de proteína bruta e 2,96 Mcal de energia digestível/kg de matéria seca, com relação volumoso:concentrado de 52:48. Os consumos médios diários de matéria seca, energia digestível e de fibra em detergentes neutro e ácido, expressos em kg/animal, foram maiores nos animais mestiços em todas as gerações de cruzamento. No entanto, quando estes consumos foram expressos por 100 kg de peso vivo, as diferenças deixaram de ser significativas. A heterose retida (5,46%) foi significativa para ganho de peso médio diário. As heteroses para eficiências alimentar (ganho de peso/kg de matéria seca) e energética (ganho de peso/Mcal de energia digestível) foram negativas em todas gerações, indicando que novilhos mestiços foram menos eficientes que a média dos puros. As porcentagens de heterose para estado corporal e pesos corporais inicial e final foram expressivas e significativas em todas as gerações. O comportamento do grau de heterose nestas características acompanhou a oscilação da heterozigose individual. O cruzamento rotativo gerou mestiços superiores quanto ao consumo de matéria seca e ao peso e estado corporal, em relação aos animais puros. Os animais mestiços apresentaram mesma eficiência alimentar que os Nelore, mas foram inferiores aos Charolês quanto à eficiência alimentar e ao ganho de peso médio diário. |
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