Nodulação e fixação de nitrogênio por forrageiras da caatinga cultivadas em solos do semiárido paraibano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas,Ana Dolores Santiago de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silva,Tácio Oliveira da, Menezes,Rômulo Simões Cezar, Sá Barretto Sampaio,Everardo Valadares de, Araújo,Eduardo Rodrigues, Silva Fraga,Vânia da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982011000900003
Resumo: A fixação biológica de nitrogênio foi avaliada em jureminha (Desmanthus pernambucanus), orelha-de-onça (Macroptilium martii) e feijão-de-rolinha (Macroptilium lathyroides) cultivados em solos do semiárido da Paraíba, em vasos sem e com esterco bovino. Foram determinados o número e a biomassa de nódulos, os teores e as proporções de nitrogênio (N) fixado (percentual de nitrogênio da planta derivado do ar-%Ndda), pelo método da abundância natural, utilizando-se o capim-buffel como planta controle. As leguminosas tiveram nodulação abundante, nos três solos e na ausência ou presença de esterco, salvo quando cultivadas em Neossolo Flúvico sem adubação. A adubação com esterco aumentou o número e a biomassa de nódulos. A fixação biológica de nitrogênio foi alta nas três espécies, nos três solos: na maioria das plantas, os valores superaram 50%, chegando a 85%. Esses dados permitem estimar a capacidade de fixação das espécies no campo em 10 a 30 kg ha-1 de N, considerando as densidades de plantio e produtividade usuais. As menores %Ndda e quantidades fixadas foram encontradas nas plantas cultivadas em Neossolo Regolítico e aumentaram com a adição de esterco. Entre as espécies testadas, a fixação biológica de nitrogênio foi menos importante para D. pernambucanus. Nenhum dos parâmetros de nodulação avaliados (número, biomassa e biomassa/nódulo) explicou as proporções nem as quantidades de nitrogênio fixadas pelas plantas.
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