Suplementação de acidificantes orgânicos e inorgânicos em dietas para frangos de corte: desempenho zootécnico e morfologia intestinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viola,Eduardo Spillari
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Vieira,Sergio Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000500016
Resumo: Avaliou-se o efeito da suplementação de acidificantes na dieta sobre o desempenho zootécnico e a morfologia intestinal de frangos de corte. Foram utilizadas 2.112 aves distribuídas em oito tratamentos, em seis repetições, constituídos da adição de antibióticos ou de misturas de acidificantes, de acordo com a fase de desenvolvimento (1 a 7, de 8 a 21 e de 22 a 35 dias de idade), em diferentes composições: controle positivo = bacitracina metil dissilicato (BMD - 55 ppm) + colistina (10 ppm); controle negativo = sem antibióticos promotores de crescimento ou acidificantes; mistura A = 8, 4,5 e 2,5 kg/t; mistura B = 10, 6 e 3 kg/t; mistura C = 4, 2 e 1 kg/t; mistura C = 3, 3 e 1 kg/t; mistura D = 5; 2,5 e 1 kg/t; e mistura D = 3, 3 e 1 kg/t. Com exceção da mistura B, houve um benefício geral do uso de acidificantes sobre a conversão alimentar, que foi similar à obtida com inclusão de antibióticos. O intestino delgado das aves do controle negativo foi mais pesado e teve altura de vilosidades menor. A profundidade de cripta de Lieberkuhn não foi alterada pelo uso de antibióticos e pela maior parte dos acidificantes. Com exceção da mistura B, a utilização de acidificantes foi eficiente na manutenção do desempenho e das condições morfológicas do intestino delgado de frangos de corte, resposta similar aos benefícios obtidos com o uso de antibióticos. Não houve diferenças entre as misturas que possam ser atribuídas a diferentes composições, com exceção da maior profundidade de cripta duodenal das aves que receberam a mistura D (3/3/1 kg/t).
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