Tolerância ao calor de duas raças de ovinos deslanados no Distrito Federal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000400016 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar efeitos da temperatura ambiental sobre características fisiológicas de ovinos, no Distrito Federal. Foram selecionados dois grupos de 25 fêmeas vazias ou prenhas das raças Morada Nova e Santa Inês com idade variando entre dois e quatro anos. As fêmeas tiveram seus dados coletados seis vezes entre os meses de fevereiro e julho. As medições incluíram o peso vivo ( PV) (kg), a temperatura retal (TR), a freqüência respiratória (FR) e o batimento cardíaco (BC), às 8 e 14h, depois de expostas ao sol por um período de seis horas. Foram utilizados os procedimentos GLM, CORR e PRINCOMP do SAS e, para determinar grupamento e dissimilaridade, utilizou-se o programa GENES. Observaram-se grupos de alta e baixa resistência a ação do efeito calórico. As médias dos grupos às 14 hs foram: TR: 38,8 e 38,7°C; FR: 23,4 e 22,8 bat./min. e BC: 99,9 e 94,0 bat./min. para os animais das raças Morada Nova e Santa Inês, respectivamente. Houve ainda diferenças significativas entre matrizes não paridas e as paridas no período estudado, sendo maiores para não paridas: TR: 38,78 e 38,52°C; BC:23,13 e 22,82 bat./min.; FR: 96,98 e 96,36 bat./min., respectivamente. Os animais expostos ao sol pelo período de seis horas apresentaram resposta significativa ao estresse calórico, expresso pelo aumento da temperatura retal e pelo aumento no ritmo dos batimentos cardíacos e na freqüência respiratória. Os resultados obtidos permitiram estabelecer grupos de animais com maior e menor resistência às variações climáticas, ensejando a possibilidade de utilizar esses dados para seleção de animais em trabalhos de melhoramento. |
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