Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000200023 |
Resumo: | Utilizaram-se 45 fêmeas ovinas adultas (15 Hampshire Down [HD], 15 Texel [TE] e 15 Ile de France [IF]), para propor um zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná. Mediram-se a temperatura retal (Tr), da epiderme (Te), do interior do velo (Tiv) e da superfície do velo (Tsv); a frequência respiratória (Fr); a temperatura do ar (Ta), pressão de vapor (e), velocidade do vento (v) e carga térmica radiante (CTR). O Índice de Conforto Térmico utilizado foi ICT= 0,6678Ta + 0,4969e + 0,5444Tg + 0,1038v. A regressão do ICT sobre Tr mostrou efeito quadrático para as três raças. Para ICT=24,3, 27,3 e 20,6, os valores de Tr foram respectivamente: 39,10ºC para a raça HD, 39,05ºC para TE e 39,09ºC para IF, atingindo 40,40; 40,50; e 40,28ºC, respectivamente, para ICT=58. As três raças aumentaram sua Tr a partir de ICT=26, com a TE apresentando menor Tr até o valor ICT=46; neste ponto, as três raças foram semelhantes, tendo a TE apresentado maiores valores. Para ICT igual a 27,6; 29,7; e 27,0, os valores de Fr foram, respectivamente, 89,63; 77,08; e 78,77 resp./min., para as raças HD, TE e IF. A raça TE apresentou menor Fr (77,08 resp./min.), para ICT=29,7 e para ICT=48, valores semelhantes aos da IF (181,96 resp./min.); a partir deste índice, passou a ser maior que as demais raças, atingindo valores de 288,66 resp./min. no ICT=56, porém inferior à HD (289,01 resp./min.). Neste índice, a raça IF foi a que apresentou a menor Fr (275,72 resp./min.). Uma extensa faixa ao longo do litoral do Estado, entrando cerca de 200 km para o interior até os limites das cidades de Castro, Telêmaco Borba, Laranjeiras do Sul e Pato Branco, permite a criação das três raças, sem exigir grandes esforços de termorregulação. |
id |
SBZ-1_eceb310b87b7486b1e7ec08642589973 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1516-35982001000200023 |
network_acronym_str |
SBZ-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paranáfrequência respiratóriaovinostemperatura retalzoneamento bioclimáticoUtilizaram-se 45 fêmeas ovinas adultas (15 Hampshire Down [HD], 15 Texel [TE] e 15 Ile de France [IF]), para propor um zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná. Mediram-se a temperatura retal (Tr), da epiderme (Te), do interior do velo (Tiv) e da superfície do velo (Tsv); a frequência respiratória (Fr); a temperatura do ar (Ta), pressão de vapor (e), velocidade do vento (v) e carga térmica radiante (CTR). O Índice de Conforto Térmico utilizado foi ICT= 0,6678Ta + 0,4969e + 0,5444Tg + 0,1038v. A regressão do ICT sobre Tr mostrou efeito quadrático para as três raças. Para ICT=24,3, 27,3 e 20,6, os valores de Tr foram respectivamente: 39,10ºC para a raça HD, 39,05ºC para TE e 39,09ºC para IF, atingindo 40,40; 40,50; e 40,28ºC, respectivamente, para ICT=58. As três raças aumentaram sua Tr a partir de ICT=26, com a TE apresentando menor Tr até o valor ICT=46; neste ponto, as três raças foram semelhantes, tendo a TE apresentado maiores valores. Para ICT igual a 27,6; 29,7; e 27,0, os valores de Fr foram, respectivamente, 89,63; 77,08; e 78,77 resp./min., para as raças HD, TE e IF. A raça TE apresentou menor Fr (77,08 resp./min.), para ICT=29,7 e para ICT=48, valores semelhantes aos da IF (181,96 resp./min.); a partir deste índice, passou a ser maior que as demais raças, atingindo valores de 288,66 resp./min. no ICT=56, porém inferior à HD (289,01 resp./min.). Neste índice, a raça IF foi a que apresentou a menor Fr (275,72 resp./min.). Uma extensa faixa ao longo do litoral do Estado, entrando cerca de 200 km para o interior até os limites das cidades de Castro, Telêmaco Borba, Laranjeiras do Sul e Pato Branco, permite a criação das três raças, sem exigir grandes esforços de termorregulação.Sociedade Brasileira de Zootecnia2001-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000200023Revista Brasileira de Zootecnia v.30 n.2 2001reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982001000200023info:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa,Orlando RusMacedo,Francisco de Assis Fonseca deGroes,Roland Van deGuedes,José Maurício Francopor2001-09-28T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982001000200023Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2001-09-28T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná |
title |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná |
spellingShingle |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná Barbosa,Orlando Rus frequência respiratória ovinos temperatura retal zoneamento bioclimático |
title_short |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná |
title_full |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná |
title_fullStr |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná |
title_full_unstemmed |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná |
title_sort |
Zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná |
author |
Barbosa,Orlando Rus |
author_facet |
Barbosa,Orlando Rus Macedo,Francisco de Assis Fonseca de Groes,Roland Van de Guedes,José Maurício Franco |
author_role |
author |
author2 |
Macedo,Francisco de Assis Fonseca de Groes,Roland Van de Guedes,José Maurício Franco |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barbosa,Orlando Rus Macedo,Francisco de Assis Fonseca de Groes,Roland Van de Guedes,José Maurício Franco |
dc.subject.por.fl_str_mv |
frequência respiratória ovinos temperatura retal zoneamento bioclimático |
topic |
frequência respiratória ovinos temperatura retal zoneamento bioclimático |
description |
Utilizaram-se 45 fêmeas ovinas adultas (15 Hampshire Down [HD], 15 Texel [TE] e 15 Ile de France [IF]), para propor um zoneamento bioclimático da ovinocultura no Estado do Paraná. Mediram-se a temperatura retal (Tr), da epiderme (Te), do interior do velo (Tiv) e da superfície do velo (Tsv); a frequência respiratória (Fr); a temperatura do ar (Ta), pressão de vapor (e), velocidade do vento (v) e carga térmica radiante (CTR). O Índice de Conforto Térmico utilizado foi ICT= 0,6678Ta + 0,4969e + 0,5444Tg + 0,1038v. A regressão do ICT sobre Tr mostrou efeito quadrático para as três raças. Para ICT=24,3, 27,3 e 20,6, os valores de Tr foram respectivamente: 39,10ºC para a raça HD, 39,05ºC para TE e 39,09ºC para IF, atingindo 40,40; 40,50; e 40,28ºC, respectivamente, para ICT=58. As três raças aumentaram sua Tr a partir de ICT=26, com a TE apresentando menor Tr até o valor ICT=46; neste ponto, as três raças foram semelhantes, tendo a TE apresentado maiores valores. Para ICT igual a 27,6; 29,7; e 27,0, os valores de Fr foram, respectivamente, 89,63; 77,08; e 78,77 resp./min., para as raças HD, TE e IF. A raça TE apresentou menor Fr (77,08 resp./min.), para ICT=29,7 e para ICT=48, valores semelhantes aos da IF (181,96 resp./min.); a partir deste índice, passou a ser maior que as demais raças, atingindo valores de 288,66 resp./min. no ICT=56, porém inferior à HD (289,01 resp./min.). Neste índice, a raça IF foi a que apresentou a menor Fr (275,72 resp./min.). Uma extensa faixa ao longo do litoral do Estado, entrando cerca de 200 km para o interior até os limites das cidades de Castro, Telêmaco Borba, Laranjeiras do Sul e Pato Branco, permite a criação das três raças, sem exigir grandes esforços de termorregulação. |
publishDate |
2001 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2001-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000200023 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000200023 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1516-35982001000200023 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Zootecnia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Zootecnia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Zootecnia v.30 n.2 2001 reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) instacron:SBZ |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) |
instacron_str |
SBZ |
institution |
SBZ |
reponame_str |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br |
_version_ |
1750318133419180032 |