Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fukumoto,Nelson Massaru
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Damasceno,Julio Cesar, Côrtes,Cristiano, Paine,Rafael Cesário, Queiroz,Maria Fernanda Soares, Santos,Geraldo Tadeu dos, Matsushita,Makoto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000200026
Resumo: O experimento foi realizado com os objetivos de avaliar a técnica de n-alcanos para estimar o consumo e a digestibilidade da MS em ovinos e definir a estratégia de coleta de fezes e os alcanos internos a serem utilizados no cálculos. Vinte ovinos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e alimentados com dietas formuladas com diferentes proporções de amendoim forrageiro (Arachis pintoi Koprov & Gregory cv. Amarillo) e braquiária decumbens [Urochloa decumbens (Stapf), Webster] (0, 15, 30, 45 e 60% de amendoim forrageiro, base da MS). O período experimental teve duração de 18 dias, dez de adaptação à dieta, três para administração do indicador externo (C32 em péletes de celulose) e cinco de coleta de fezes. As fezes foram coletadas seis vezes ao dia (9, 13, 17, 21, 1 e 5h), diretamente no reto do animal. Os dados foram submetidos à análise de variância e as comparações das médias estimadas aos valores reais foram feitas utilizando-se o teste t a 5% de significância. Para determinação da digestibilidade aparente da MS, os animais foram equipados com bolsas coletoras de fezes. O consumo foi calculado utilizando-se os alcanos internos C31 e C33 isoladamente ou em conjunto. Para o cálculo da digestibilidade da MS, foram utilizados os alcanos internos C33 a C35. Para obtenção de estimativas adequadas de digestibilidade, é necessária a correção para os valores de recuperação fecal dos indicadores internos, observando-se que os melhores resultados foram obtidos quando se utilizou o alcano interno C33 nos cálculos. Para estimar o consumo de MS, devem-se utilizar, de forma conjunta nos cálculos, os alcanos internos C31 e C33, sem necessidade de correção para recuperação fecal, podendo-se coletar uma única amostra de fezes por animal por dia, pela manhã (9 h) ou à tarde (13 h).
id SBZ-1_fc5591957cd5e6226b628332c3d4948d
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-35982007000200026
network_acronym_str SBZ-1
network_name_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository_id_str
spelling Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanoscera cuticularcromatografia gasosadotriacontanoindicadoresrecuperação fecalruminantesO experimento foi realizado com os objetivos de avaliar a técnica de n-alcanos para estimar o consumo e a digestibilidade da MS em ovinos e definir a estratégia de coleta de fezes e os alcanos internos a serem utilizados no cálculos. Vinte ovinos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e alimentados com dietas formuladas com diferentes proporções de amendoim forrageiro (Arachis pintoi Koprov & Gregory cv. Amarillo) e braquiária decumbens [Urochloa decumbens (Stapf), Webster] (0, 15, 30, 45 e 60% de amendoim forrageiro, base da MS). O período experimental teve duração de 18 dias, dez de adaptação à dieta, três para administração do indicador externo (C32 em péletes de celulose) e cinco de coleta de fezes. As fezes foram coletadas seis vezes ao dia (9, 13, 17, 21, 1 e 5h), diretamente no reto do animal. Os dados foram submetidos à análise de variância e as comparações das médias estimadas aos valores reais foram feitas utilizando-se o teste t a 5% de significância. Para determinação da digestibilidade aparente da MS, os animais foram equipados com bolsas coletoras de fezes. O consumo foi calculado utilizando-se os alcanos internos C31 e C33 isoladamente ou em conjunto. Para o cálculo da digestibilidade da MS, foram utilizados os alcanos internos C33 a C35. Para obtenção de estimativas adequadas de digestibilidade, é necessária a correção para os valores de recuperação fecal dos indicadores internos, observando-se que os melhores resultados foram obtidos quando se utilizou o alcano interno C33 nos cálculos. Para estimar o consumo de MS, devem-se utilizar, de forma conjunta nos cálculos, os alcanos internos C31 e C33, sem necessidade de correção para recuperação fecal, podendo-se coletar uma única amostra de fezes por animal por dia, pela manhã (9 h) ou à tarde (13 h).Sociedade Brasileira de Zootecnia2007-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000200026Revista Brasileira de Zootecnia v.36 n.2 2007reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982007000200026info:eu-repo/semantics/openAccessFukumoto,Nelson MassaruDamasceno,Julio CesarCôrtes,CristianoPaine,Rafael CesárioQueiroz,Maria Fernanda SoaresSantos,Geraldo Tadeu dosMatsushita,Makotopor2007-04-24T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982007000200026Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2007-04-24T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false
dc.title.none.fl_str_mv Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
title Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
spellingShingle Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
Fukumoto,Nelson Massaru
cera cuticular
cromatografia gasosa
dotriacontano
indicadores
recuperação fecal
ruminantes
title_short Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
title_full Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
title_fullStr Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
title_full_unstemmed Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
title_sort Consumo e digestibilidade da matéria seca de fenos de braquiária decumbens e amendoim forrageiro em ovinos estimados por meio de n-alcanos
author Fukumoto,Nelson Massaru
author_facet Fukumoto,Nelson Massaru
Damasceno,Julio Cesar
Côrtes,Cristiano
Paine,Rafael Cesário
Queiroz,Maria Fernanda Soares
Santos,Geraldo Tadeu dos
Matsushita,Makoto
author_role author
author2 Damasceno,Julio Cesar
Côrtes,Cristiano
Paine,Rafael Cesário
Queiroz,Maria Fernanda Soares
Santos,Geraldo Tadeu dos
Matsushita,Makoto
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fukumoto,Nelson Massaru
Damasceno,Julio Cesar
Côrtes,Cristiano
Paine,Rafael Cesário
Queiroz,Maria Fernanda Soares
Santos,Geraldo Tadeu dos
Matsushita,Makoto
dc.subject.por.fl_str_mv cera cuticular
cromatografia gasosa
dotriacontano
indicadores
recuperação fecal
ruminantes
topic cera cuticular
cromatografia gasosa
dotriacontano
indicadores
recuperação fecal
ruminantes
description O experimento foi realizado com os objetivos de avaliar a técnica de n-alcanos para estimar o consumo e a digestibilidade da MS em ovinos e definir a estratégia de coleta de fezes e os alcanos internos a serem utilizados no cálculos. Vinte ovinos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado e alimentados com dietas formuladas com diferentes proporções de amendoim forrageiro (Arachis pintoi Koprov & Gregory cv. Amarillo) e braquiária decumbens [Urochloa decumbens (Stapf), Webster] (0, 15, 30, 45 e 60% de amendoim forrageiro, base da MS). O período experimental teve duração de 18 dias, dez de adaptação à dieta, três para administração do indicador externo (C32 em péletes de celulose) e cinco de coleta de fezes. As fezes foram coletadas seis vezes ao dia (9, 13, 17, 21, 1 e 5h), diretamente no reto do animal. Os dados foram submetidos à análise de variância e as comparações das médias estimadas aos valores reais foram feitas utilizando-se o teste t a 5% de significância. Para determinação da digestibilidade aparente da MS, os animais foram equipados com bolsas coletoras de fezes. O consumo foi calculado utilizando-se os alcanos internos C31 e C33 isoladamente ou em conjunto. Para o cálculo da digestibilidade da MS, foram utilizados os alcanos internos C33 a C35. Para obtenção de estimativas adequadas de digestibilidade, é necessária a correção para os valores de recuperação fecal dos indicadores internos, observando-se que os melhores resultados foram obtidos quando se utilizou o alcano interno C33 nos cálculos. Para estimar o consumo de MS, devem-se utilizar, de forma conjunta nos cálculos, os alcanos internos C31 e C33, sem necessidade de correção para recuperação fecal, podendo-se coletar uma única amostra de fezes por animal por dia, pela manhã (9 h) ou à tarde (13 h).
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000200026
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982007000200026
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-35982007000200026
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia v.36 n.2 2007
reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron:SBZ
instname_str Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
instacron_str SBZ
institution SBZ
reponame_str Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
collection Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)
repository.mail.fl_str_mv ||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br
_version_ 1750318141104193536