Congelação de ovócitos desnudados ou não, maturos e imaturos de bovinos, utilizando o Etileno Glicol pelo método convencional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fagundes,Letícia Martins
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Costa,Eduardo Paulino da, Torres,Ciro Alexandre Alves, Amaral Filha,Wald'ma Sobrinho, Guimarães,José Domingos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000800014
Resumo: Objetivou-se avaliar os efeitos da criopreservação pelo método convencional em ovócitos imaturos e maturados in vitro. Utilizou-se ovócitos provenientes de ovários de vacas abatidas em matadouro, distribuídos em seis tratamentos: ovócitos não-congelados originados de células do cumulus oophorus (T1) e desnudados (T2) submetidos à MIV, FIV e CIV; ovócitos imaturos, originados de células do cumulus oophorus (T3) e desnudados (T4), congelados, reidratados, e ovócitos considerados normais, submetidos à MIV, FIV e CIV; ovócitos MIV, providos de células do cumulus oophorus (T5) e desnudados (T6), congelados, reidratados e submetidos à FIV e CIV. A congelação dos ovócitos foi realizada em soluções contendo 0,6; 1,2 e 1,8 mol L-1 de Etileno Glicol (EG) durante cinco minutos cada etapa. A descongelação foi realizada em banho-maria a 30 ºC por 20 segundos e, posteriormente, foram reidratados em três etapas (0,9 mol L-1 de EG + 0,3 mol L-1 de sacarose; 0,3 mol L-1 de sacarose, e sem EG e sem sacarose) de seis minutos. A principal alteração ultra-estrutural verificada nos ovócitos maturados in vitro e congelados foi a liberação prematura dos grânulos corticais e, tanto nos maturados quanto nos imaturos congelados, verificou-se vacuolização e redução das cristas mitocondriais. A taxa de maturação foi de 82,5; 75,4; 9,2 e 5,8%, para ovócitos do T1, T2, T3 e T4, respectivamente. As taxas de fecundação foram de 56,2; 0,0; 38,7; 8,6; 63,6 e 16,7% e de clivagem de 36,3; 7,9; 0,4; 0,0; 0,0 e 0,0%, para ovócitos do T1, T2, T3, T4, T5 e T6, respectivamente. Somente os ovócitos do T1 apresentaram desenvolvimento para mórulas e blastocistos (34,5%). Estes resultados indicam que as técnicas de congelação adotadas comprometeram a viabilidade do ovócito.
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