Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982000000600012 |
Resumo: | Dados de perímetro escrotal e de características reprodutivas medidas na fêmea foram analisados com o objetivo de estimar o coeficiente de herdabilidade de cada característica e a correlação genética entre as características. Os dados foram obtidos em 11 fazendas pertencentes a uma mesma empresa, situadas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Os componentes de variância foram estimados por máxima verossimilhança restrita utilizando modelo animal bi-característica. Para as características com medidas repetidas, foram utilizados dois modelos matemáticos: um incluindo ambiente permanente da vaca e outro não. As análises nas quais o modelo não incluía o ambiente permanente da vaca mostraram as seguintes herdabilidades 0,51; 0,12; 0,17; 0,06; e 0,13 para perímetro escrotal (PE), idade ao primeiro parto (IPP), dias para o parto (DPP), intervalo de partos (IP) e duração da gestação (DG), respectivamente. Nestas análises, as correlações genéticas foram: -0,22 (PE x IPP), -0,04 (PE x DPP), 0,10 (PE x IP) e -0,04 (PE x DG). Quando o ambiente permanente foi incluído no modelo, as herdabilidades de DPP (0,07) e DG (0,06) foram menores, indicando que modelos sem ambiente permanente podem superestimar a variância genética aditiva dessas duas características. Os parâmetros da característica IP não foram, entretanto, alterados pela inclusão do ambiente permanente no modelo. O PE apresentou correlações genéticas favoráveis com IPP, DPP e DG, mas estas foram geralmente de baixa magnitude. Estes resultados permitem a utilização do perímetro escrotal como critério de seleção para melhorar a eficiência reprodutiva das fêmeas. |
id |
SBZ-1_fe32d163109a5bb0580b71b23d26ed57 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1516-35982000000600012 |
network_acronym_str |
SBZ-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelorecaracterísticas reprodutivascorrelação genéticamodelo animalperímetro escrotalDados de perímetro escrotal e de características reprodutivas medidas na fêmea foram analisados com o objetivo de estimar o coeficiente de herdabilidade de cada característica e a correlação genética entre as características. Os dados foram obtidos em 11 fazendas pertencentes a uma mesma empresa, situadas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Os componentes de variância foram estimados por máxima verossimilhança restrita utilizando modelo animal bi-característica. Para as características com medidas repetidas, foram utilizados dois modelos matemáticos: um incluindo ambiente permanente da vaca e outro não. As análises nas quais o modelo não incluía o ambiente permanente da vaca mostraram as seguintes herdabilidades 0,51; 0,12; 0,17; 0,06; e 0,13 para perímetro escrotal (PE), idade ao primeiro parto (IPP), dias para o parto (DPP), intervalo de partos (IP) e duração da gestação (DG), respectivamente. Nestas análises, as correlações genéticas foram: -0,22 (PE x IPP), -0,04 (PE x DPP), 0,10 (PE x IP) e -0,04 (PE x DG). Quando o ambiente permanente foi incluído no modelo, as herdabilidades de DPP (0,07) e DG (0,06) foram menores, indicando que modelos sem ambiente permanente podem superestimar a variância genética aditiva dessas duas características. Os parâmetros da característica IP não foram, entretanto, alterados pela inclusão do ambiente permanente no modelo. O PE apresentou correlações genéticas favoráveis com IPP, DPP e DG, mas estas foram geralmente de baixa magnitude. Estes resultados permitem a utilização do perímetro escrotal como critério de seleção para melhorar a eficiência reprodutiva das fêmeas.Sociedade Brasileira de Zootecnia2000-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982000000600012Revista Brasileira de Zootecnia v.29 n.6 2000reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S1516-35982000000600012info:eu-repo/semantics/openAccessPereira,EvandroEler,Joanir PereiraFerraz,José Bento Stermanpor2002-10-08T00:00:00Zoai:scielo:S1516-35982000000600012Revistahttps://www.rbz.org.br/pt-br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br1806-92901516-3598opendoar:2002-10-08T00:00Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore |
title |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore |
spellingShingle |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore Pereira,Evandro características reprodutivas correlação genética modelo animal perímetro escrotal |
title_short |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore |
title_full |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore |
title_fullStr |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore |
title_full_unstemmed |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore |
title_sort |
Correlação genética entre perímetro escrotal e algumas características reprodutivas na raça Nelore |
author |
Pereira,Evandro |
author_facet |
Pereira,Evandro Eler,Joanir Pereira Ferraz,José Bento Sterman |
author_role |
author |
author2 |
Eler,Joanir Pereira Ferraz,José Bento Sterman |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira,Evandro Eler,Joanir Pereira Ferraz,José Bento Sterman |
dc.subject.por.fl_str_mv |
características reprodutivas correlação genética modelo animal perímetro escrotal |
topic |
características reprodutivas correlação genética modelo animal perímetro escrotal |
description |
Dados de perímetro escrotal e de características reprodutivas medidas na fêmea foram analisados com o objetivo de estimar o coeficiente de herdabilidade de cada característica e a correlação genética entre as características. Os dados foram obtidos em 11 fazendas pertencentes a uma mesma empresa, situadas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Os componentes de variância foram estimados por máxima verossimilhança restrita utilizando modelo animal bi-característica. Para as características com medidas repetidas, foram utilizados dois modelos matemáticos: um incluindo ambiente permanente da vaca e outro não. As análises nas quais o modelo não incluía o ambiente permanente da vaca mostraram as seguintes herdabilidades 0,51; 0,12; 0,17; 0,06; e 0,13 para perímetro escrotal (PE), idade ao primeiro parto (IPP), dias para o parto (DPP), intervalo de partos (IP) e duração da gestação (DG), respectivamente. Nestas análises, as correlações genéticas foram: -0,22 (PE x IPP), -0,04 (PE x DPP), 0,10 (PE x IP) e -0,04 (PE x DG). Quando o ambiente permanente foi incluído no modelo, as herdabilidades de DPP (0,07) e DG (0,06) foram menores, indicando que modelos sem ambiente permanente podem superestimar a variância genética aditiva dessas duas características. Os parâmetros da característica IP não foram, entretanto, alterados pela inclusão do ambiente permanente no modelo. O PE apresentou correlações genéticas favoráveis com IPP, DPP e DG, mas estas foram geralmente de baixa magnitude. Estes resultados permitem a utilização do perímetro escrotal como critério de seleção para melhorar a eficiência reprodutiva das fêmeas. |
publishDate |
2000 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2000-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982000000600012 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982000000600012 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1516-35982000000600012 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Zootecnia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Zootecnia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Zootecnia v.29 n.6 2000 reponame:Revista Brasileira de Zootecnia (Online) instname:Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) instacron:SBZ |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) |
instacron_str |
SBZ |
institution |
SBZ |
reponame_str |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Zootecnia (Online) - Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||bz@sbz.org.br|| secretariarbz@sbz.org.br |
_version_ |
1750318133271330816 |