Efeitos de carga animal, pastagem melhorada e da idade de desmame no comportamento reprodutivo de vacas primíparas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pötter,Bernardo Augusto Albornoz
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Lobato,José Fernando Piva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Zootecnia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982004000100023
Resumo: Foram utilizadas 92 vacas primíparas aos três anos de idade (46 Braford - 46 Hereford), manejadas em campo nativo nas cargas animais (CA) de 240 kg/ha (T1) e 320 kg/ha (T2), de 01.09.00 a 06.03.01, ou em pastagem melhorada de azevém (Lolium multiflorum L.) na CA de 400 kg/ha (T3) por 80 dias pós-parto e, posteriormente, em CA em campo nativo igual a T2 até o desmame à idade convencional (06.03.01). A estação de acasalamento transcorreu de 23.11.00 a 15.02.01. O desmame precoce (DP) foi realizado em 46 vacas em 01.01.01. O peso ao parto (PP), ao início do acasalamento (PIA) e ao final do acasalamento (PFA), não foi influenciado pelos tratamentos. Entretanto, os tratamentos influenciaram significativamente a condição corporal ao parto (CCP), ao início do acasalamento (CIA) e ao final do acasalamento (CFA). As vacas Braford tiveram PP, PIA e PFA significativamente superiores em relação às vacas Hereford. A taxa de prenhez (TP), o intervalo de partos (IEP) e o intervalo parto-concepção (IPC) não foram influenciados pelo DP. A TP não foi influenciada pelos tratamentos (T1= 93,8%; T2= 90,6%; T3= 100%) e pelo DP (DP= 97,8%; DC= 91,3%). Contudo, aos 21 dias após o início do acasalamento, 15,6 e 17,9% das vacas do T1 e T3, respectivamente, encontravam-se prenhes, enquanto nenhuma vaca (0,0%) do T2 havia concebido. Aos 42 dias após o início do acasalamento, 46,9 e 71,4% das vacas do T1 e T3 encontravam-se prenhes, respectivamente, contra 37,5% das vacas do T2. As vacas do T3 tiveram IEP (386,8 dias) e IPC (101,8 dias) significativamente menores que as vacas do T2 (399,0 e 114,0 dias, respectivamente). O T1 teve IEP (390,9 dias) e IPC (105,9 dias) intermediários, não diferindo dos demais tratamentos.
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