Dispersão ativa em Drosophila melanogaster (Diptera; Drosophilidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81751988000100003 |
Resumo: | Em uma floresta remanescente do "mato grosso goiano" (Goiânia, GO, Brasil), moscas marcadas e mutantes "white" de Drosophila melanogaster foram soltos na intersecção de dois eixos ortogonais. Foram colocadas armadilhas a intervalos de 20 m nesses eixos. Coletas periódicas, a cada meia hora, das 08:30 às 17:00 hs foram realizadas, para estudar a dispersão das moscas no meio natural e para inferir a significância do componente genético nessa dispersão. Os dados obtidos sugerem as seguintes conclusões: foi detectada dispersão ativa; essa dispersão ativa depende do genótipo (foi maior no tipo selvagem que no mutante "white"); os padrões de dispersão mudaram de acordo com o tempo; uma mobilidade presumível de 120 m/h foi detectada; uma estimativa aproximada da densidade populacional sugere valores de cerca de 25.000 moscas/3.600m² para o grupo melanogaster e de cerca de 50.000 moscas/3.600m² para as Drosophila em geral; a freqüência da captura mudou durante o período. |
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