Influência do esforço amostral na riqueza de espécies de morcegos no sudeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752008000100010 |
Resumo: | É difícil comparar os resultados obtidos em inventários de morcegos, pois os esforços de coleta empregados diferem grandemente, e há obviamente influência nos resultados. O objetivo deste trabalho é comparar três inventários de morcegos realizados em ambientes similares no sudeste do Brasil e comparar o esforço de coleta empregado para aferir a riqueza de espécies de morcegos. Duas metodologias e três diferentes esforços de coleta foram usados: I) coleta com redes de neblina por toda a noite; II) coleta com redes por até seis horas a cada noite e III) coleta com redes armadas por 12 horas por uma ou duas noites em cada local, combinada com a busca ativa por refúgios. Nós comparamos as metodologias e os três esforços de coleta usando três unidades distintas: noites de coleta, horas de coletas e número de capturas. As curvas de acumulação de espécies obtidas demonstraram que a adição de novas espécies mostra-se mais acelerada na combinação de coletas por 12 h por noite e busca ativa de refúgios. O número estimado de espécies pelo estimador de Chao variou de 25,5 a 38 espécies, correspondendo de 3,12 a nove espécies a mais para cada inventário. O total amostrado pelas três metodologias atingiu 92% das espécies registradas para o sul do estado do Rio de Janeiro e para cada inventário variou de 53,9 a 74,4% do total regional. |
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