Desenvolvimento e comportamento larval de Leucochrysa (Leucochrysa) varia (Schneider) (Neuroptera, Chrysopidae) em laboratório
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752007000200006 |
Resumo: | Estudos em laboratório com Leucochrysa (Leucochrysa) varia (Schneider, 1851), predador comum nas florestas Amazônica e Atlântica do Brasil, revelaram algumas características atípicas para crisopídeos de regiões tropicais: 1) seu ciclo de vida (ovo à emergência do adulto) é relativamente longo, entre 48 (24ºC) e 80 dias (18ºC); 2) temperaturas acima de 27ºC não são apropriadas para seu desenvolvimento, já que nenhum espécime atingiu o estágio adulto a 27 e 30ºC e só se observou relação linear entre taxa de desenvolvimento e temperatura, para todos os estágios, entre 18 e 24ºC; 3) os limiares térmicos inferiores, entre 7 e 10ºC, dependendo do estágio, são relativamente baixos; 4) apesar das larvas de L.varia serem carregadoras de lixo, elas despendem pouco de seu tempo (20% ou menos) carregando detritos para seu dorso, proporção esta que aparentemente não interfere no seu tempo de desenvolvimento. Estes resultados sugerem que as larvas de L.varia provavelmente exploram micro-hábitats na floresta com temperaturas bem abaixo daquelas observadas fora dela e a grande parte do tempo que elas permanecem sem se mexer sugere que a imobilidade é uma importante estratégia de defesa, juntamente com a camuflagem. |
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Desenvolvimento e comportamento larval de Leucochrysa (Leucochrysa) varia (Schneider) (Neuroptera, Chrysopidae) em laboratórioBicho-lixeirociclo de vidaefeito da temperaturaLeucochrysinisobrevivênciaEstudos em laboratório com Leucochrysa (Leucochrysa) varia (Schneider, 1851), predador comum nas florestas Amazônica e Atlântica do Brasil, revelaram algumas características atípicas para crisopídeos de regiões tropicais: 1) seu ciclo de vida (ovo à emergência do adulto) é relativamente longo, entre 48 (24ºC) e 80 dias (18ºC); 2) temperaturas acima de 27ºC não são apropriadas para seu desenvolvimento, já que nenhum espécime atingiu o estágio adulto a 27 e 30ºC e só se observou relação linear entre taxa de desenvolvimento e temperatura, para todos os estágios, entre 18 e 24ºC; 3) os limiares térmicos inferiores, entre 7 e 10ºC, dependendo do estágio, são relativamente baixos; 4) apesar das larvas de L.varia serem carregadoras de lixo, elas despendem pouco de seu tempo (20% ou menos) carregando detritos para seu dorso, proporção esta que aparentemente não interfere no seu tempo de desenvolvimento. Estes resultados sugerem que as larvas de L.varia provavelmente exploram micro-hábitats na floresta com temperaturas bem abaixo daquelas observadas fora dela e a grande parte do tempo que elas permanecem sem se mexer sugere que a imobilidade é uma importante estratégia de defesa, juntamente com a camuflagem.Sociedade Brasileira de Zoologia2007-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752007000200006Revista Brasileira de Zoologia v.24 n.2 2007reponame:Revista Brasileira de Zoologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)instacron:SBZ10.1590/S0101-81752007000200006info:eu-repo/semantics/openAccessMantoanelli,EuzileniAlbuquerque,Gilberto S.por2007-08-27T00:00:00Zoai:scielo:S0101-81752007000200006Revistahttp://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/zooONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbz@bio.ufpr.br1806-969X0101-8175opendoar:2007-08-27T00:00Revista Brasileira de Zoologia (Online) - Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ)false |
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