Biologia de Paralonchurus brasiliensis (Steindachner) (Teleostei, Sciaenidae) no litoral sul do Estado do Paraná, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752007000100024 |
Resumo: | Apresentam-se atributos de estrutura populacional, reprodução e alimentação de Paralonchurus brasiliensis no litoral Sul do Estado do Paraná. As coletas foram realizadas com rede de arrasto de fundo, de março de 1999 a janeiro de 2000, sobre as isóbatas 10 e 15 m. Os indivíduos são mais abundantes durante a primavera, época de recrutamento dos jovens menores que 93 mm. A relação peso/comprimento para sexos grupados é PT(g) = 2,74E-6.CT(mm)3,22 (n = 659; R² = 0,99). Maturação gonadal é registrada a partir da classe de comprimento 130-165 mm, e o comprimento médio de primeira maturação - sexos grupados - é estimado em 175 mm. Poliquetas são o item alimentar mais freqüente em todas as classes de tamanho e estações do ano, seguidos de crustáceos e peixes. Conclui-se que o período reprodutivo da espécie estende-se do outono (início da maturação) ao verão (final da desova). Após a primavera, os jovens provavelmente saem da área de profundidade 10 m. A interdição do arrasto camaroneiro nesta profundidade durante primavera e verão seria eficiente para reduzir o by-catch de P. brasiliensis, hoje composto por indivíduos recrutas ou em proximidade de desova. |
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