Simulação de dano parcial em sementes e sua relação com o desenvolvimento das plântulas de Eugenia spp.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gasparini, Isabela da Costa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15034
Resumo: A predação de sementes costuma ser vista como sinônimo de morte da semente. Atualmente, é conhecido que danos parciais permitem que algumas sementes sejam ainda germináveis, e se desenvolvam em plântulas. No presente estudo foram utilizadas sementes de Eugenia pyriformis, E. involucrata e E. uniflora, para (i) testar qual o limite de dano as sementes toleram e se a tolerância está ligada ao tamanho da semente; (ii) avaliar a viabilidade das plântulas resultantes, uma vez que os efeitos tardios da predação parcial são ainda pouco explorados; (iii) investigar se o dano afeta a alocação de investimento no crescimento das raízes ou no caule. Os danos foram realizados às sementes simulando predação parcial por roedores. As plântulas resultantes destas sementes danificadas foram plantadas em tubetes com substrato comercial e mantidas em casa de vegetação durante três meses. Plântulas oriundas de sementes grandes, representadas por E. pyriformis, não foram afetadas por danos pequenos, e pouco dano estimulou um crescimento acima do esperado das plântulas. Plântulas advindas de sementes pequenas, como E. uniflora, tiveram maior investimento nas raízes; e E. involucrata tiveram um investimento aparentemente preferencial em caule. De modo geral, os danos parciais são bem tolerados pelas espécies de Eugenia e, quando não extensos, podem contribuir para as que as plântulas se desenvolvam mais rápido.
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No presente estudo foram utilizadas sementes de Eugenia pyriformis, E. involucrata e E. uniflora, para (i) testar qual o limite de dano as sementes toleram e se a tolerância está ligada ao tamanho da semente; (ii) avaliar a viabilidade das plântulas resultantes, uma vez que os efeitos tardios da predação parcial são ainda pouco explorados; (iii) investigar se o dano afeta a alocação de investimento no crescimento das raízes ou no caule. Os danos foram realizados às sementes simulando predação parcial por roedores. As plântulas resultantes destas sementes danificadas foram plantadas em tubetes com substrato comercial e mantidas em casa de vegetação durante três meses. Plântulas oriundas de sementes grandes, representadas por E. pyriformis, não foram afetadas por danos pequenos, e pouco dano estimulou um crescimento acima do esperado das plântulas. Plântulas advindas de sementes pequenas, como E. uniflora, tiveram maior investimento nas raízes; e E. involucrata tiveram um investimento aparentemente preferencial em caule. De modo geral, os danos parciais são bem tolerados pelas espécies de Eugenia e, quando não extensos, podem contribuir para as que as plântulas se desenvolvam mais rápido.Seed predation is usually seen as a synonym of death to the seed. Nowadays, it’s known that some damaged seeds can still germinate, and grow as seedlings. In this study we used seeds from Eugenia pyriformis, E. involucrata and E. uniflora to: (i) to test what is the threshold of damage the seeds can tolerate and if tolerance is linked with seed size; (ii) to evaluate the viability of these seedlings, considering the gap of information about the late effects of partial predation; (iii) to investigate if seed damage affect resource allocation to the roots or stem. Seeds were damaged to simulate the partial consumption by a rodent. The seedlings were planted in tubes and kept in a greenhouse for three months. Seedlings emerging from large seeds, represented by E. pyriformis, were not affected by light damages, and light damages stimulated seedling growth. Seedlings from small seeded plants were more affected by damages, resulting in smaller seedlings. Seedlings from E. uniflora invested more in root growth, while E.involucrata invested more in stem growth. Our results indicate that partial damage to the seeds are relatively well tolerated by Eugenia, and that, when non-extensive, these damages can contribute for a faster seedling development.Não recebi financiamentoporUniversidade Federal de São CarlosCâmpus SorocabaCiências Biológicas - CB-SoUFSCarAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDano parcialEcologia de plantasGranivoriaMyrtaceaePredação de sementesMyrtaceaeCIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICACIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIACIENCIAS BIOLOGICASPartial damageGranivoryPlant ecologySeed predationSimulação de dano parcial em sementes e sua relação com o desenvolvimento das plântulas de Eugenia spp.Simulation of partial damage in seeds and their relationship with the development of Eugenia spp seedlingsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis600600a6448fdb-175f-4d04-8ecb-f6e4c21b90bfreponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINALtcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdftcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdfTrabalho de Conclusão de Cursoapplication/pdf1742256https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15034/1/tcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdf35452ff7fee499c9089a226618bcb239MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15034/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTtcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdf.txttcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdf.txtExtracted texttext/plain53054https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15034/3/tcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdf.txtf144b332b950c163642d08c9b642217dMD53THUMBNAILtcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdf.jpgtcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6362https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15034/4/tcc_danos_parciais_sementes_isabela_gasparini.pdf.jpgdd73235478156a62a76c5294ccf8d8feMD54ufscar/150342023-09-18 18:32:18.336oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/15034Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:32:18Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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