Registros de movimentos do pescoço: estado da arte, validação e aplicação e avaliação durante o trabalho de técnicos de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carnaz, Letícia
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/5126
Resumo: Neck pain has been highly prevalent among workers. In occupational settings physical risk factors, especially posture, are considered fundamental in neck pain development. However, neck posture and movements have not been properly evaluated at workplace due to the use of not reliable measurement methods. Furthermore, most of the studies that evaluate posture during occupational activities have focused on the wrist and hand assessment. Thus, in order to contribute with information about neck movements recording in occupational settings, three related studies were developed. The aim of the first study was to investigate the applications and limitations of the systems for direct measurement of neck movement in the workplace. The results of this study showed that in most of the articles the three axes of neck movement were not simultaneously recorded. Deficiencies in available equipment explain this flaw, demonstrating that sensors and systems need to be improved so that a true understanding of real occupational exposure can be achieved. Further studies are also needed to assess neck movement in those who perform heavy‐duty work, such as nurses and electricians, since no report about such jobs was identified. Based on these results, an option to record three‐dimensional neck movements in occupational settings is the use of flexible electrogoniometers. But neither electrogoniometers, nor inclinometers (direct measurement most commonly used) were compared with a system considered more accurate and precise. Then, the objective of the second study was to assess concurrent validity between flexible electrogoniometers (EGM), inclinometers (INC) and a three‐dimensional analysis system based on video recording (IMG) in simultaneous and synchronized data collection. EGM presented high differences when compared with INC and IMG. Moreover, the EGM sensors physically restricted the full neck flexion‐extension range of motion. Inclinometers, which cannot record rotation movement, presented good concurrent validity in relation to IMG, except for flexion‐extension movement. Due to non‐optimal conditions during flexion‐extension movement, IMG underestimated these movements. The results of the studies described above designed the third study that aimed to quantify the head, upper back and upper arm postures of practical nurses while performing their occupational activities and to verify if there are differences between the postures of professionals with and without symptoms. The results showed that most of the activities of practical nurses involve considerable postural risk for the head, upper back and upper arms. The postural risk varied among tasks: there was more exposure for the neck region when separating medication and keeping medical records. In general, workers with symptoms in the neck and upper arm region presented greater amplitude of movement and a higher fraction of time spent in awkward postures than asymptomatic workers, but with no significant difference between these two groups.
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Furthermore, most of the studies that evaluate posture during occupational activities have focused on the wrist and hand assessment. Thus, in order to contribute with information about neck movements recording in occupational settings, three related studies were developed. The aim of the first study was to investigate the applications and limitations of the systems for direct measurement of neck movement in the workplace. The results of this study showed that in most of the articles the three axes of neck movement were not simultaneously recorded. Deficiencies in available equipment explain this flaw, demonstrating that sensors and systems need to be improved so that a true understanding of real occupational exposure can be achieved. Further studies are also needed to assess neck movement in those who perform heavy‐duty work, such as nurses and electricians, since no report about such jobs was identified. Based on these results, an option to record three‐dimensional neck movements in occupational settings is the use of flexible electrogoniometers. But neither electrogoniometers, nor inclinometers (direct measurement most commonly used) were compared with a system considered more accurate and precise. Then, the objective of the second study was to assess concurrent validity between flexible electrogoniometers (EGM), inclinometers (INC) and a three‐dimensional analysis system based on video recording (IMG) in simultaneous and synchronized data collection. EGM presented high differences when compared with INC and IMG. Moreover, the EGM sensors physically restricted the full neck flexion‐extension range of motion. Inclinometers, which cannot record rotation movement, presented good concurrent validity in relation to IMG, except for flexion‐extension movement. Due to non‐optimal conditions during flexion‐extension movement, IMG underestimated these movements. The results of the studies described above designed the third study that aimed to quantify the head, upper back and upper arm postures of practical nurses while performing their occupational activities and to verify if there are differences between the postures of professionals with and without symptoms. The results showed that most of the activities of practical nurses involve considerable postural risk for the head, upper back and upper arms. The postural risk varied among tasks: there was more exposure for the neck region when separating medication and keeping medical records. In general, workers with symptoms in the neck and upper arm region presented greater amplitude of movement and a higher fraction of time spent in awkward postures than asymptomatic workers, but with no significant difference between these two groups.A dor no pescoço tem sido altamente prevalece entre trabalhadores. Em ambiente ocupacional, fatores de risco físico, particularmente a postura, são considerados preponderantes no desenvolvimento de dor no pescoço. Contudo, as posturas e os movimentos dessa região não têm sido adequadamente avaliados no ambiente de trabalho, devido ao uso de métodos de medida não confiáveis. Além disso, a maioria dos estudos que avaliam a postura durante as atividades ocupacionais tem focado na avaliação do punho e da mão. Assim, para contribuir com o entendimento do registro dos movimentos do pescoço em ambiente de trabalho, três estudos foram desenvolvidos. O objetivo do primeiro estudo foi investigar as aplicações e limitações dos sistemas de medidas diretas para registro do movimento do pescoço em ambiente de trabalho. Os resultados desse estudo revelaram que na maioria dos artigos, os três eixos de movimento do pescoço não foram registrados simultaneamente. Deficiências nos equipamentos disponíveis explicam esta falha, demonstrando que os sensores e os sistemas precisam ser melhorados para que um entendimento da real exposição ocupacional do pescoço possa ser alcançado. Mais estudos também são necessários para avaliar os movimentos do pescoço em profissionais que realizam trabalho pesado, tais como enfermeiros e eletricistas, já que nenhum artigo avaliando essas ocupações foi identificado. Baseado nesses resultados, uma alternativa para o registro tridimensional dos movimentos do pescoço em ambiente ocupacional seria o uso de eletrogoniômetros flexíveis. Mas nem os eletrogoniômetros, nem os inclinômetros (medida direta mais comumente usada) foram comparados com um sistema considerado mais preciso e confiável. Assim, o objetivo do segundo estudo foi avaliar a validade concorrente entre eletrogoniômetros flexíveis (EGM), inclinômetros (INC) e um sistema de análise tridimensional baseado em registro de vídeo (IMG) numa coleta de dados simultânea e sincronizada. O EGM apresentou grandes diferenças quando comparado com o INC e com a IMG. Além disso, os sensores do EGM restringiram fisicamente a amplitude de movimento completa de flexo‐extensão do pescoço. Inclinômetros, os quais não podem registrar o movimento de rotação, apresentaram boa validade concorrente em relação à IMG, exceto para o movimento de flexo‐extensão. Devido a condições não‐ótimas durante o movimento de fluxo‐extensão, a IMG subestimou esses movimentos. Os resultados dos estudos descritos acima delinearam o terceiro estudo cujo objetivo foi quantificar as posturas da cabeça, tronco superior e braços de técnicos de enfermagem durante a realização de suas atividades ocupacionais e verificar se há diferenças entre as posturas dos profissionais com e sem sintomas. Os resultados mostraram que a maioria das atividades dos técnicos de enfermagem envolve considerável risco postural para a cabeça, tronco superior e braços. O risco postural variou entre as atividades: houve maior exposição para a região do pescoço nas tarefas de separar medicação e anotar em prontuário médico. Em geral, os trabalhadores com sintomas no pescoço e ombro apresentaram maior amplitude de movimento e maior fração do tempo gasto em posturas extremas do que os trabalhadores assintomáticos, mas sem diferença significativa entre esses dois grupos.Universidade Federal de Minas Geraisapplication/pdfporUniversidade Federal de São CarlosPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtUFSCarBRFisioterapiaMensuração do movimentoAmbiente de trabalhoDor no pescoçoValidade concorrenteRevisão sistemáticaMovement recordingWorkplaceNeck painConcurrent validitySystematic reviewPractical nursesCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALRegistros de movimentos do pescoço: estado da arte, validação e aplicação e avaliação durante o trabalho de técnicos de enfermageminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis-1-19bbfa3f0-30d7-4fdb-b1a6-45490d6b3aa2info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINAL3792.pdfapplication/pdf3922165https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/5126/1/3792.pdf1533e03deedd086e3496ff42c87c7a3eMD51THUMBNAIL3792.pdf.jpg3792.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5789https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/5126/2/3792.pdf.jpg8f7f8c055c39008dc1c870681c493117MD52ufscar/51262023-09-18 18:31:05.53oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/5126Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:31:05Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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