Influência dos parâmetros de tratamentos térmicos de um aço maraging 350
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSCAR |
Texto Completo: | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15809 |
Resumo: | Maraging steels combine ultra-high strength (1500 – 2450 MPa of tensile strength) with excellent toughness (50 – 240 MPa√) and are widely used in aerospace and military applications. Unlike other high strength steels hardened by reactions involving carbon, maraging steels achieve great hardness by the precipitation of intermetallic compounds of Ni, Mo and Ti on a soft martensitic matrix, during aging heat treatment. The exposure of these materials to extended times or excessive temperatures (overaging) leads to the excessive coarsening and growth of the precipitates and the partial reversion of the martensite to austenite, one of the equilibrium phases at room temperature. These reactions have great effect on the material’s mechanical properties, such as tensile strength, ductility and toughness, hence the comprehension of the phenomena which occur during heat treatment operations becomes extremely relevant. In the present work, the influence of the heat treatment’s parameters – solution treatment temperature, aging temperature and aging time – on the microstructure, hardness and martensite reversion was evaluated for a class 350 maraging steel. The austenite content of the samples was estimated by X-ray diffraction (XRD) technique, supported by ferritoscope results. Solution temperatures over 900 °C resulted in intense grain growth of the previous austenite, hardness reduction and reversed austenite content reduction. Aging at 600 °C for 12 h resulted in 40 % of reversed austenite, highest level amongst the conditions evaluated. Austenite reversion kinetics was proven to be dependent on aging temperature and time. Peak hardness – condition with hardness of 60 HRC and 5 % of reverted austenite – was achieved by aging at 480 °C for 5 h, with hardness retention level for at least 50 h of aging time. This behavior indicates the possibility of usage of a shorter thermal cycle than the commercially applied for this steel, as well as the potential application at this temperature for prolonged times without overaging |
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Silva, Jéssica Marinho OliveiraKoga, Guilherme Yuukihttp://lattes.cnpq.br/0933095081175012http://lattes.cnpq.br/7354883235378864e4dd1b6e-2b17-40d2-9833-60c73035744c2022-04-05T18:28:05Z2022-04-05T18:28:05Z2021-11-19SILVA, Jéssica Marinho Oliveira. Influência dos parâmetros de tratamentos térmicos de um aço maraging 350. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Materiais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15809.https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15809Maraging steels combine ultra-high strength (1500 – 2450 MPa of tensile strength) with excellent toughness (50 – 240 MPa√) and are widely used in aerospace and military applications. Unlike other high strength steels hardened by reactions involving carbon, maraging steels achieve great hardness by the precipitation of intermetallic compounds of Ni, Mo and Ti on a soft martensitic matrix, during aging heat treatment. The exposure of these materials to extended times or excessive temperatures (overaging) leads to the excessive coarsening and growth of the precipitates and the partial reversion of the martensite to austenite, one of the equilibrium phases at room temperature. These reactions have great effect on the material’s mechanical properties, such as tensile strength, ductility and toughness, hence the comprehension of the phenomena which occur during heat treatment operations becomes extremely relevant. In the present work, the influence of the heat treatment’s parameters – solution treatment temperature, aging temperature and aging time – on the microstructure, hardness and martensite reversion was evaluated for a class 350 maraging steel. The austenite content of the samples was estimated by X-ray diffraction (XRD) technique, supported by ferritoscope results. Solution temperatures over 900 °C resulted in intense grain growth of the previous austenite, hardness reduction and reversed austenite content reduction. Aging at 600 °C for 12 h resulted in 40 % of reversed austenite, highest level amongst the conditions evaluated. Austenite reversion kinetics was proven to be dependent on aging temperature and time. Peak hardness – condition with hardness of 60 HRC and 5 % of reverted austenite – was achieved by aging at 480 °C for 5 h, with hardness retention level for at least 50 h of aging time. This behavior indicates the possibility of usage of a shorter thermal cycle than the commercially applied for this steel, as well as the potential application at this temperature for prolonged times without overagingOs aços maraging são ligas de ultra-alta resistência mecânica (1500 – 2450 MPa de resistência à tração) e elevada tenacidade (50 – 240 MPa√), aplicados em maior escala nas indústrias aeroespacial e militar. O mecanismo de endurecimento destes materiais não se baseia em reações com o carbono, mas sim na precipitação de compostos intermetálicos de Ni, Mo e Ti, em uma matriz martensítica dúctil de Fe-Ni, durante o tratamento térmico de envelhecimento. O superenvelhecimento, definido como a exposição a tempos prolongados ou temperaturas excessivas de envelhecimento, pode levar ao coalescimento e crescimento exacerbados dos intermetálicos, além da reversão parcial da martensita à austenita, uma das fases de equilíbrio à temperatura ambiente. Estas reações afetam diretamente propriedades mecânicas do material, tais como limite de resistência, ductilidade e tenacidade, o que torna extremamente relevante a compreensão dos fenômenos que ocorrem durante os tratamentos térmicos de aços maraging. Neste trabalho, foi avaliada a influência dos parâmetros dos tratamentos térmicos – temperatura de solubilização, temperatura de envelhecimento e tempo de envelhecimento – na microestrutura, dureza e reversão da martensita em um aço maraging da série 350. O teor de austenita das amostras submetidas aos diferentes tratamentos térmicos foi avaliado pela técnica de difração de raios-X (DRX), complementada pela técnica de ferritoscopia. Temperaturas de solubilização maiores do que 900 °C resultaram em intenso crescimento de grão da austenita primária, redução da dureza e redução do teor de austenita revertida. A cinética da reversão da austenita se mostrou dependente do tempo e da temperatura de envelhecimento. O envelhecimento a 600 °C durante 12 h resultou em um teor de austenita revertida da ordem de 40 %, o mais elevado entre as condições avaliadas. O pico do endurecimento – condição com 60 HRC de dureza e 5 % de austenita revertida – foi obtido para temperatura de envelhecimento de 480 °C durante 5 h, com retenção do nível de dureza para tempos de pelo menos 50 h. Este comportamento aponta para a possibilidade do emprego de um ciclo térmico mais curto do que o comercialmente utilizado para este aço, além da sua potencial aplicação em temperatura para tempos prolongados sem que ocorra o superenvelhecimento.Não recebi financiamentoporUniversidade Federal de São CarlosCâmpus São CarlosEngenharia de Materiais - EMaUFSCarAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAços maragingReversão da martensitaAustenita revertidaSolubilizaçãoEnvelhecimentoTratamentos térmicosMaraging steelsMartensite reversionReverted austeniteAgingSolution treatmentHeat treatmentENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICA::METALURGIA DE TRANSFORMACAO::TRATAMENTO TERMICOS, MECANICOS E QUIMICOSInfluência dos parâmetros de tratamentos térmicos de um aço maraging 350Influence of heat treatment parameters of a maraging 350 steelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis60060064e85eb2-8076-42e1-bb46-c95e73147c1ereponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15809/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTCC - Jessica Marinho Oliveira Silva.pdfTCC - Jessica Marinho Oliveira Silva.pdfTCC - Jessica Marinho Oliveira Silvaapplication/pdf5839782https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15809/1/TCC%20-%20Jessica%20Marinho%20Oliveira%20Silva.pdf3e91fdc28f0d6bb411fcb96eaf295fa7MD51TEXTTCC - Jessica Marinho Oliveira Silva.pdf.txtTCC - Jessica Marinho Oliveira Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain96262https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15809/3/TCC%20-%20Jessica%20Marinho%20Oliveira%20Silva.pdf.txt35f92697dbfdef5dc19ce4ce727c375fMD53THUMBNAILTCC - Jessica Marinho Oliveira Silva.pdf.jpgTCC - Jessica Marinho Oliveira Silva.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7667https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/15809/4/TCC%20-%20Jessica%20Marinho%20Oliveira%20Silva.pdf.jpg58ec6ab39d3c4e1b2441567c7deda080MD54ufscar/158092023-09-18 18:32:32.081oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/15809Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:32:32Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false |
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