A fauna de Doryctinae (Hymenoptera: Braconidae) em remanescentes de Mata Atlântica Ombrófila Densa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Juliano Fiorelini
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1928
Resumo: Keystone species include parasitic wasps, which are natural enemies of phytophagous insects. The Atlantic Rain Forest holds an astonishing abundance of Doryctinae subfamily (Hymenoptera: Braconidae), and this study focused on this group due to its potential indicating environmental changes and its understudied diversity. The sampling sites were designed by the project: Richness and Diversity of Hymenoptera and Isoptera along a latitudinal gradient in Atlantic Rain Forest the pluvial eastern forest from Brazil (BIOTA/FAPESP-Process nº. 1998/05083-0). It was employed three sampling techniques: Malaise traps (passive sample method), Moericke traps (attractive one) and sweeping of vegetation (active one). A single sampling pattern was established to allow the comparison among methods. Doryctinae was identified in the generic level; the occurrence frequency and Diversity and Evenness Indexes were calculated to verify the distribution of Doryctinae in Atlantic Rain Forest. Linear and polynomial regressions were applied to the dispersion curves to verify correlations among data and latitudinal gradient in the Atlantic Rain Forest. The total specimens captured were 12,249, identified in 41 genera, six recorded as new. Santa Lúcia Biological Station, at Santa Teresa district (ES) showed the highest occurrence frequency of Doryctinae specimens, 13.5% (1.651) and genera richness (23). The highest values of Diversity Index were found at Santa Luzia do Itanhy (SE) and Santa Maria Madalena (RJ) (1.02 nats). São Bento do Sul (SC) was the more homogeneous site (52.15% of Evenness). Heterospilus Haliday was the more abundant genus, with more than 80% of the total specimens captured (10.154). Santa Teresa (ES) was the site with more exclusive genera, six. Two new exclusive genera was identified at Santa Maria Madalena (RJ) (Gênero Novo 2 e Gênero Novo 4), as well as at Santa Luzia do Itanhy (SE) (Gênero Novo 5 e Gênero Novo 6) and at Mata de São João (BA) (Gênero Novo 3). Sweeping of vegetation was the technique with more specimens captured (8,566) and more different genera identified (37). Trends lines obtained by simple linear regressions indicated no association among latitude and analyzed variables. In applied polynomial trend lines, suggested a latitudinal pattern for the Doryctinae, which showed high values of abundance, richness and diversity at median latitudes, between 15ºS and 20ºS. The total number of the Doryctinae valid genera until now is 179; from those, 97 occur in Neotropical region and 80 in Brazil, where the greatest number of genera records is found. 29 new genera from Brazil were confirmed, however not published yet. Diagnose of six new genera from the Atlantic Rain Forest is presented as well as their position on the identification guide of Doryctinae genera from the New World (MARSH, 1997). Although only 7% of its original vegetal cover is left, we verify an abundant and genera-rich Doryctinae community in Atlantic Rain Forest.
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The sampling sites were designed by the project: Richness and Diversity of Hymenoptera and Isoptera along a latitudinal gradient in Atlantic Rain Forest the pluvial eastern forest from Brazil (BIOTA/FAPESP-Process nº. 1998/05083-0). It was employed three sampling techniques: Malaise traps (passive sample method), Moericke traps (attractive one) and sweeping of vegetation (active one). A single sampling pattern was established to allow the comparison among methods. Doryctinae was identified in the generic level; the occurrence frequency and Diversity and Evenness Indexes were calculated to verify the distribution of Doryctinae in Atlantic Rain Forest. Linear and polynomial regressions were applied to the dispersion curves to verify correlations among data and latitudinal gradient in the Atlantic Rain Forest. The total specimens captured were 12,249, identified in 41 genera, six recorded as new. Santa Lúcia Biological Station, at Santa Teresa district (ES) showed the highest occurrence frequency of Doryctinae specimens, 13.5% (1.651) and genera richness (23). The highest values of Diversity Index were found at Santa Luzia do Itanhy (SE) and Santa Maria Madalena (RJ) (1.02 nats). São Bento do Sul (SC) was the more homogeneous site (52.15% of Evenness). Heterospilus Haliday was the more abundant genus, with more than 80% of the total specimens captured (10.154). Santa Teresa (ES) was the site with more exclusive genera, six. Two new exclusive genera was identified at Santa Maria Madalena (RJ) (Gênero Novo 2 e Gênero Novo 4), as well as at Santa Luzia do Itanhy (SE) (Gênero Novo 5 e Gênero Novo 6) and at Mata de São João (BA) (Gênero Novo 3). Sweeping of vegetation was the technique with more specimens captured (8,566) and more different genera identified (37). Trends lines obtained by simple linear regressions indicated no association among latitude and analyzed variables. In applied polynomial trend lines, suggested a latitudinal pattern for the Doryctinae, which showed high values of abundance, richness and diversity at median latitudes, between 15ºS and 20ºS. The total number of the Doryctinae valid genera until now is 179; from those, 97 occur in Neotropical region and 80 in Brazil, where the greatest number of genera records is found. 29 new genera from Brazil were confirmed, however not published yet. Diagnose of six new genera from the Atlantic Rain Forest is presented as well as their position on the identification guide of Doryctinae genera from the New World (MARSH, 1997). Although only 7% of its original vegetal cover is left, we verify an abundant and genera-rich Doryctinae community in Atlantic Rain Forest.Os insetos parasitóides incluem espécies-chave , reguladoras naturais das populações dos seus hospedeiros. A subfamília Doryctinae (Hymenoptera: Braconidae) foi escolhida como objeto de estudo deste trabalho por ter sido capturada em grande abundância na Mata Atlântica Ombrófila, podendo indicar alterações ambientais e por ter sua diversidade no Brasil ainda insuficientemente amostrada e descrita. Os locais onde foram coletados os insetos para este estudo seguem o planejamento definido pelo projeto Riqueza e Diversidade de Hymenoptera e Isoptera ao longo de um gradiente latitudinal na Mata Atlântica a floresta pluvial do Leste do Brasil (BIOTA/FAPESPProcesso nº. 1998/05083-0). Foram utilizadas armadilhas Malaise (técnica de coleta passiva), armadilhas de Moericke (atrativa) e varredura da vegetação (ativa). Para possibilitar a comparação entre os diferentes pontos amostrais, as coletas foram padronizadas a fim de se obter esforços amostrais semelhantes em todos os pontos. Os Doryctinae foram identificados em nível genérico e foram calculadas freqüência de ocorrência, riqueza de gêneros, os índices de Diversidade e Equitabilidade para cada localidade, a fim de se conhecer a distribuição dos indivíduos na Mata Atlântica Ombrófila Densa. Regressões lineares e polinomiais foram aplicadas às curvas de dispersão para verificar possíveis correlações entre os dados obtidos e o gradiente latitudinal da Mata Atlântica. O total de indivíduos de Doryctinae capturados foi 12.249, distribuídos em 41 gêneros, sendo seis novos. A estação Biológica de Santa Lúcia, no município de Santa Teresa (ES) apresentou a maior freqüência de ocorrência dos espécimes de Doryctinae, 13,5% (1.651 indivíduos) e maior riqueza de gêneros (23). Os maiores valores calculados do índice de Diversidade foram encontrados para Santa Luzia do Itanhy (SE) e Santa Maria Madalena (RJ) (1,02 nats). São Bento do Sul (SC) foi a localidade com o maior valor calculado de Equitabilidade (52,15%). O gênero mais abundante foi Heterospilus Haliday responsável por mais de 80% do total de indivíduos coletados (10.154). Santa Teresa (ES) foi a localidade com maior número de gêneros exclusivos, seis. Em Santa Maria Madalena (RJ), dois novos gêneros exclusivos foram identificados (Gênero Novo 2 e Gênero Novo 4), assim como em Santa Luzia do Itanhy (SE) (Gênero Novo 5 e Gênero Novo 6) e em Mata de São João (BA) (Gênero Novo 3). A técnica de varredura da vegetação foi a com maior número de indivíduos capturados (8566) e maior número de gêneros diferentes (37) As linhas de tendência obtidas através de regressões lineares simples indicam inexistência de associação entre a latitude e as variáveis analisadas. Quando se aplica uma linha de tendência do tipo polinomial percebe-se que o padrão, com exceção dos valores de Equitabilidade, sugere que os Doryctinae apresentam picos de abundância, riqueza e diversidade em latitudes medianas, entre 15 e 20º, aproximadamente. 179 é o número total de gêneros válidos de Doryctinae até o momento; destes, 97 ocorrem na região Neotropical e 80 no Brasil que detém o maior número de gêneros registrado. 29 novos gêneros para o Brasil estão confirmados, porém não publicados. A diagnose de seis novos gêneros encontrados na Mata Atlântica Ombrófila Densa está apresentada, bem como sua localização na chave de identificação para os gêneros de Doryctinae do Novo Mundo (MARSH, 1997). Mesmo com apenas 7% da sua cobertura original, verificamos que a comunidade de Doryctinae presente na Mata Atlântica se mostrou muito abundante e rica em gêneros.Financiadora de Estudos e Projetosapplication/pdfporUniversidade Federal de São CarlosPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNUFSCarBRHymenopteraBraconidaeDoryctinaeMata AtlânticaParasitóideCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAA fauna de Doryctinae (Hymenoptera: Braconidae) em remanescentes de Mata Atlântica Ombrófila Densainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis-1-187c826ff-961f-4a89-8887-4843f4e92cd1info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINAL1669.pdfapplication/pdf4946737https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/1928/1/1669.pdfce4873e80a050fad6343f6d82f386596MD51THUMBNAIL1669.pdf.jpg1669.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg7133https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/1928/2/1669.pdf.jpg4184c3844f6f303ec3e1287d62bab5e7MD52ufscar/19282023-09-18 18:30:46.9oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/1928Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:30:46Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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