Formação e mineralização de substâncias húmicas desde a decomposição de macrófitas aquáticas em reservatórios tropicais com diferentes graus de trofia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Brayan Pétrick de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSCAR
Texto Completo: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7130
Resumo: The decomposition of aquatic macrophytes is important for understanding the cycling of elements and organic matter in aquatic ecosystems. The decomposition rate is driven by biotic and abiotic factors. Thus, the aim of this study was to analyze the effects of trophic status and detritus quality on the humification and mineralization of aquatic plants. The study was conducted in two tropical reservoirs (RJ/Brazil) with different trophic statuse (Lajes Reservoir: oligo-mesotrophic; Vigário Reservoir: eutrophic). In each reservoir were incubated (litter bags), during the dry season, five species of aquatic plants (Eichhornia crassipes (Mart.) Solms., Pistia stratiotes (L.), Sagittaria montevidensis (Cham. & Schltdl.) Kuntze, Salvinia auriculata (Aubl.) and Urochloa arrecta (Hack. & Schinz) Morrone & Zuloaga). The remaining fractions were used for the extraction of humic acid (HA) and fulvic acids (FA), which were quantified on carbon basis (controlled combustion and infrared detection). FA and HA variations were adjusted to a 1st order kinetic model. Regardless of the kind of macrophyte and trophic status, the particulate detritus showed a reactive fraction (RPOC) related to the formation of humic substances (HS) and a fraction not involved with such formations, the humin (HU); FA predominated as the main constituent of HS and their mineralization rate constants were higher than those of HA, indicating greater contribution and rapid cycling of FA. HA represented the maintenance of carbon pool. The fraction HU indicated that, depending on the detritus quality, carbon is immobilized carbon (e.g. S. auriculata) and is not readily available to cycling in aquatic environments. The trophic status along with the quality of detritus influenced the mineralization rates, especially for floating species (P. stratiotes, E. crassipes and S. auriculata) and amphibious (U. arrecta); the effects were lower in decomposition of S. montevidensis. The eutrophic environment (Vigario Reservoir) improved the mineralization over humification.
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The study was conducted in two tropical reservoirs (RJ/Brazil) with different trophic statuse (Lajes Reservoir: oligo-mesotrophic; Vigário Reservoir: eutrophic). In each reservoir were incubated (litter bags), during the dry season, five species of aquatic plants (Eichhornia crassipes (Mart.) Solms., Pistia stratiotes (L.), Sagittaria montevidensis (Cham. & Schltdl.) Kuntze, Salvinia auriculata (Aubl.) and Urochloa arrecta (Hack. & Schinz) Morrone & Zuloaga). The remaining fractions were used for the extraction of humic acid (HA) and fulvic acids (FA), which were quantified on carbon basis (controlled combustion and infrared detection). FA and HA variations were adjusted to a 1st order kinetic model. Regardless of the kind of macrophyte and trophic status, the particulate detritus showed a reactive fraction (RPOC) related to the formation of humic substances (HS) and a fraction not involved with such formations, the humin (HU); FA predominated as the main constituent of HS and their mineralization rate constants were higher than those of HA, indicating greater contribution and rapid cycling of FA. HA represented the maintenance of carbon pool. The fraction HU indicated that, depending on the detritus quality, carbon is immobilized carbon (e.g. S. auriculata) and is not readily available to cycling in aquatic environments. The trophic status along with the quality of detritus influenced the mineralization rates, especially for floating species (P. stratiotes, E. crassipes and S. auriculata) and amphibious (U. arrecta); the effects were lower in decomposition of S. montevidensis. The eutrophic environment (Vigario Reservoir) improved the mineralization over humification.A decomposição das macrófitas aquáticas é importante para o entendimento da ciclagem de elementos e da matéria orgânica nos ecossistemas aquáticos. A velocidade com que ocorre a decomposição é influenciada por fatores bióticos e abióticos. Desse modo, o objetivo desse trabalho foi analisar os efeitos do estado trófico e da qualidade do detrito sobre a humificação e mineralização de plantas aquáticas. O estudo foi realizado em dois reservatórios tropicais (RJ/Brasil) com diferentes estados tróficos (Lajes: oligo-mesotrófico; Vigário: eutrófico). Em cada reservatório foram incubadas (litte rbags), durante a estação seca, cinco espécies de macrófitas aquáticas (Eichhornia crassipes (Mart.) Solms., Pistia stratiotes (L.), Sagittaria montevidensis (Cham. & Schltdl.) Kuntze, Salvinia auriculata (Aubl.) e Urochloa arrecta (Hack. & Schinz) Morrone & Zuloaga). As frações remanescentes das incubações foram utilizadas para extração dos ácidos húmicos (AH) e ácidos fúlvicos (AF), que foram quantificados em base de carbono (combustão controlada e detecção no infravermelho). As variações de AF e AH foram ajustadas a um modelo cinético de 1ª ordem. Os resultados indicaram que independente da espécie de macrófita e da condição trófica, o detrito particulado apresentou uma fração reativa (RPOC) no que se refere à formação das substâncias húmicas (SH) e uma fração não envolvida com tais formações, a humina (HU); os AF predominaram como o principal constituinte das SH e seus coeficientes de mineralização foram maiores que os dos AH, indicando assim participação maior e ciclagem mais rápida dos AF na mineralização das SH. consequentemente, os AH representaram um composto de manutenção da reserva carbônica. A fração HU indicou que, dependendo da qualidade dos detritos, imobiliza o carbono (e.g. S. auriculata) não o disponibilizando prontamente para ciclagem nos ambientes aquáticos. O estado trófico juntamente com a qualidade do detrito exerceram alterações nos coeficientes de mineralização, principalmente para espécies flutuantes (P. stratiotes, E. crassipes e S. auriculata) e anfíbia (U. arrecta); os efeitos foram menores na decomposição de S. montevidensis. O meio eutrófico (reservatório de Vigário) beneficiou a mineralização das macrófitas em detrimento da humificação.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)porUniversidade Federal de São CarlosCâmpus São CarlosPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNUFSCarEcologia aquáticaPlantas aquáticasDetrito particuladoModelagem matemáticaEstado tróficoAquatic plantsParticulate detritusMathematical modelingTrophic statuseDetritus qualityCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAFormação e mineralização de substâncias húmicas desde a decomposição de macrófitas aquáticas em reservatórios tropicais com diferentes graus de trofiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisOnline60060077ff28b7-2770-4078-950f-29553f25953finfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINALDissBPS.pdfDissBPS.pdfapplication/pdf1727871https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/7130/1/DissBPS.pdf9b93476d3effc98b9ff1ef9c08feeacfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81957https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/7130/2/license.txtae0398b6f8b235e40ad82cba6c50031dMD52TEXTDissBPS.pdf.txtDissBPS.pdf.txtExtracted texttext/plain144362https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/7130/3/DissBPS.pdf.txte7368c1c6b941a4d52f247cd32933435MD53THUMBNAILDissBPS.pdf.jpgDissBPS.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5807https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/7130/4/DissBPS.pdf.jpgc58166e979a59b64000161e0ca9f3340MD54ufscar/71302023-09-18 18:31:08.845oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7130TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlCkZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBDYXJsb3MgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdQpkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlCmVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZTQ2FyIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28KcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVGU0NhciBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdQpkaXNzZXJ0YcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcwpuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldQpjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6oKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVGU0NhcgpvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UKQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PIFFVRSBOw4NPIFNFSkEgQSBVRlNDYXIsClZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBVRlNDYXIgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpCmRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzCmNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:31:08Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false
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