“Como é no seu país?” Estudo autoetnográfico de uma prática pedagógica em Português Língua de Acolhimento para mulheres migrantes no Brasil: implicações para a formação de professores
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSCAR |
Texto Completo: | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11460 |
Resumo: | This doctoral thesis consists of an autoethnographic doing and writing of my lived experiences as a teacher of Portuguese Welcoming Language (PWLg) in an exclusive course for vulnerable immigrant and refugee women in Brazil. The choice for the methodological approach derives from the inevitable and necessary outcome of my practice as a teacher and researcher. Teaching PWLg is linked directly to the context of contemporary migrations and it is constituted by strong social, humanitarian and political functions, aiming at the integration of migrants in Brazilian society. The complexity of the context when it comes to its didactic-pedagogical field relying on transformative practices and social justice; and the need for investigating teachers Education and practice require an autoethnographic perspective. The approximation of PWLg to autoethnography is developed along the whole thesis. PWLg is presented, as well as the discussions about migrant women and their higher vulnerability that strongly influences the learning process, therefore, their integration in society. Emotions emerging from the relation students-teacher and its relation to autoethnography itself are also articulated. Thus, I search for addressing teaching locality and contingency through wider lenses for doing research. The bond with subjectivity is enhanced, by exposing subject/object of research, recognizing and auto investigating my own pedagogical practice and its possible implications for Teachers Education critically. In this sense, data are discussed and presented, thereby the unveiling of dilemmas, frustrations and emotions that contributed for generating high tension as I engaged weekly in the encounters with participants. The tension turning point has given me some reorientations for practice and research in PWLg, thus, transforming them. There are compelling evidences for discussion of interculturality and identities. From the data it is possible to discuss the possibility of an intersectional perspective for helping teachers addressing and dealing with categories of gender and race in their teaching practices. Also, it seems to be paramount for the teachers to be aware of the reasons why migrant women are more vulnerable and to rethink teachers’ practices and education when it comes to gender. Emotions seem to reveal an enriching path for comprehending a more sensitivity to context, aligned to the emotional dimension already considered by PWLg concept. Finally, I defend the implications for teachers’ education considering the teacher as a researcher, moved by affect and availability for critical self-interrogation and more sensible to contexts needs. I expect that this thesis sensitizes teacher for the idiosyncrasies involved in teaching-learning PWLg, which can cause serious dizziness, disestablishing fundamental issues of their professional identities. I also desire that this study may represent one of the possibilities for exploring autoethnography potentialities, by contributing to its productions and meanings in the field of Applied Linguistics in Brazil. |
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The choice for the methodological approach derives from the inevitable and necessary outcome of my practice as a teacher and researcher. Teaching PWLg is linked directly to the context of contemporary migrations and it is constituted by strong social, humanitarian and political functions, aiming at the integration of migrants in Brazilian society. The complexity of the context when it comes to its didactic-pedagogical field relying on transformative practices and social justice; and the need for investigating teachers Education and practice require an autoethnographic perspective. The approximation of PWLg to autoethnography is developed along the whole thesis. PWLg is presented, as well as the discussions about migrant women and their higher vulnerability that strongly influences the learning process, therefore, their integration in society. Emotions emerging from the relation students-teacher and its relation to autoethnography itself are also articulated. Thus, I search for addressing teaching locality and contingency through wider lenses for doing research. The bond with subjectivity is enhanced, by exposing subject/object of research, recognizing and auto investigating my own pedagogical practice and its possible implications for Teachers Education critically. In this sense, data are discussed and presented, thereby the unveiling of dilemmas, frustrations and emotions that contributed for generating high tension as I engaged weekly in the encounters with participants. The tension turning point has given me some reorientations for practice and research in PWLg, thus, transforming them. There are compelling evidences for discussion of interculturality and identities. From the data it is possible to discuss the possibility of an intersectional perspective for helping teachers addressing and dealing with categories of gender and race in their teaching practices. Also, it seems to be paramount for the teachers to be aware of the reasons why migrant women are more vulnerable and to rethink teachers’ practices and education when it comes to gender. Emotions seem to reveal an enriching path for comprehending a more sensitivity to context, aligned to the emotional dimension already considered by PWLg concept. Finally, I defend the implications for teachers’ education considering the teacher as a researcher, moved by affect and availability for critical self-interrogation and more sensible to contexts needs. I expect that this thesis sensitizes teacher for the idiosyncrasies involved in teaching-learning PWLg, which can cause serious dizziness, disestablishing fundamental issues of their professional identities. I also desire that this study may represent one of the possibilities for exploring autoethnography potentialities, by contributing to its productions and meanings in the field of Applied Linguistics in Brazil.Esta tese de doutorado representa um fazer/escrever autoetnográfico de minha experiência vivida como professora de Português Língua de Acolhimento (PLAc) em um curso exclusivo para mulheres imigrantes em vulnerabilidade e refugiadas em uma universidade pública brasileira. A escolha pelo viés metodológico da autoetnografia foi um inevitável e necessário desdobramento da atuação como professora-pesquisadora em ambiente de ensino de PLAc. Esse ensino vincula-se diretamente ao contexto das migrações contemporâneas e é constituído por forte função social, humanitária e política com vistas a integração de migrantes na sociedade brasileira. As complexidades do contexto em âmbito didático-pedagógico que visa a práticas transformativas e justiça social, bem como a necessidade de investigações sobre a atuação e formação de professores na nova especialidade de ensino contribuem para que a perspectiva autoetnográfica se faça premente. A aproximação entre autoetnografia e PLAc é tecida e defendida ao longo de toda a tese, a fim de sublinhar sobremaneira a subjetividade e afetividade do ensino, da pesquisa e da pesquisadora com vistas a atuação e formação de professores. Nesse sentido, o conceito de língua de acolhimento é apresentado, bem como as discussões sobre mulheres migrantes e a maior vulnerabilidade desse público e como isso impacta diretamente na aprendizagem da língua-alvo. As emoções na relação entre aprendentes-professora, intimamente articuladas ao próprio fazer autoetnográfico, também são mobilizadas nesta tese. Dessa maneira, busco contemplar a localidade do ensino e a contingência, por meio de lentes mais amplas sobre fazer pesquisa que expõem e buscam fortalecer os laços com a subjetividade, expondo sujeito/objeto de pesquisa, reconhecendo e autoinvestigando criticamente a prática pedagógica e suas possíveis implicações para a formação. É nesse sentido que apresento e discuto os dados, analisando os dilemas, as frustrações e emoções que contribuíram para o aumento significativo da tensão ao longo dos encontros com as participantes da pesquisa. Os dados fornecem evidências relevantes para questões como interculturalidade e identidade. A partir de indícios sobre categorias como gênero e raça reflito sobre a possiblidade de uma perspectiva interseccional para a prática e pesquisa em PLAc. É possível afirmar ainda acerca da urgência em se estar atento às razões da maior vulnerabilidade das mulheres migrantes e de pensar em práticas e formação que levem em consideração as questões de gênero no processo de aprendizagem. Aliado a isso, as emoções parecem mostrar um caminho possível para um trabalho mais sensível ao contexto e alinhado com a dimensão afetiva pressuposta na definição de língua de acolhimento. Por fim, defendo a necessidade de se considerar as implicações para formação de professores como pesquisadores imbuídos pelo zelo à disponibilidade para uma autointerrogação crítica e sensibilidade ao contexto. Espero que esta tese sensibilize os professores para algumas das idiossincrasias que envolvem as materialidades didático-pedagógicas, o público-alvo e as emergências do contexto; e para que fiquem atentos às possíveis vertigens que a atuação com o ensino de PLAc podem causar em suas identidades profissionais. Desejo ainda que este estudo represente uma das formas de explorar as potencialidades da autoetnografia e contribuir para os seus fazeres e sentidos no âmbito da Linguística Aplicada no Brasil.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES/DS: 1507558porUniversidade Federal de São CarlosCâmpus São CarlosPrograma de Pós-Graduação em Linguística - PPGLUFSCarAutoetnografiaPortuguês língua de acolhimentoMulheres migrantesEmoçõesFormação de professoresAutoethnographyPortuguese welcoming languageMigrant womenEmotionsTeachers educationLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA“Como é no seu país?” Estudo autoetnográfico de uma prática pedagógica em Português Língua de Acolhimento para mulheres migrantes no Brasil: implicações para a formação de professores“What is like in your country?” Autoethnographic study of a Portuguese as Welcoming Language pedagogical practice for migrant women in Brasil: implications for teachers educationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisOnline6008c734f6c-a4d3-4f3c-8654-e9c3daa372f2info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSCARinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)instacron:UFSCARORIGINALEleonora_BBottura_Tese_2019.pdfEleonora_BBottura_Tese_2019.pdfTese de Eleonora Bottura Versão Final e Originalapplication/pdf2691447https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/11460/1/Eleonora_BBottura_Tese_2019.pdf6dcd98546c83bd075c3d18c13a48854eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81957https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/11460/4/license.txtae0398b6f8b235e40ad82cba6c50031dMD54TEXTEleonora_BBottura_Tese_2019.pdf.txtEleonora_BBottura_Tese_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain624200https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/11460/5/Eleonora_BBottura_Tese_2019.pdf.txta8b52921e2c7a7b00305f5eb51a17b06MD55THUMBNAILEleonora_BBottura_Tese_2019.pdf.jpgEleonora_BBottura_Tese_2019.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg10543https://repositorio.ufscar.br/bitstream/ufscar/11460/6/Eleonora_BBottura_Tese_2019.pdf.jpgaa441124c65e9f70f587b85ae794620bMD56ufscar/114602023-09-18 18:31:41.677oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/11460TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlCkZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBDYXJsb3MgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdQpkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlCmVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZTQ2FyIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28KcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVGU0NhciBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdQpkaXNzZXJ0YcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcwpuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldQpjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6oKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVGU0NhcgpvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UKQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PIFFVRSBOw4NPIFNFSkEgQSBVRlNDYXIsClZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBVRlNDYXIgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpCmRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzCmNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufscar.br/oai/requestopendoar:43222023-09-18T18:31:41Repositório Institucional da UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)false |
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